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Negociações de paz em Gaza avançam

As negociações entre Israel e Hamas avançam com discussões sobre a liberação de reféns e aumento da ajuda humanitária.

Negociações para pausar a guerra de 15 meses em Gaza estão avançando

Representantes de Israel e do Hamas estão negociando a pausa da guerra de 15 meses em Gaza. As autoridades israelenses apresentaram um plano detalhado ao Hamas durante o segundo dia de discussões indiretas em Doha, no Catar. O objetivo é estabelecer um plano até a posse do presidente dos EUA, Donald Trump. As negociações envolvem a liberação de reféns e prisioneiros palestinos, a realocação de tropas israelenses em Gaza e o retorno de civis palestinos ao norte do território, além da distribuição de ajuda. No entanto, o maior obstáculo é o fim completo da guerra.

Divisões dentro do Hamas e do governo israelense

Divisões permanecem entre os oficiais do Hamas fora de Gaza e aqueles dentro do território devastado pela guerra. Também há divisões dentro do governo israelense, com um ministro afirmando que seu grupo se opõe a qualquer acordo.

Mediadores das negociações

As conversas estão sendo mediadas por uma equipe da administração de Joe Biden e outras que entrarão no governo com Trump, além de líderes do Catar e do Egito. Os israelenses em Doha incluem os chefes das agências de espionagem doméstica e estrangeira, o principal negociador de reféns e um assessor próximo de política externa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Detalhes das negociações

As negociações envolvem a liberação de reféns e prisioneiros palestinos, a realocação de tropas israelenses em Gaza e o retorno de civis palestinos ao norte do território, além da distribuição de ajuda. O maior obstáculo é o fim completo da guerra. Israel afirma que seu objetivo de guerra permanece inalterado e inabalável — a completa destruição do Hamas como entidade militar e política — e que nenhum cessar-fogo vai interferir nisso. O Hamas afirma que o único acordo que assinará deve incluir o fim do conflito.

Detalhes sobre a liberação de prisioneiros palestinos

Qadura Fares, que supervisiona os prisioneiros para a Autoridade Palestina, disse em uma entrevista que aqueles que cumprem pena de prisão perpétua por crimes violentos seriam deportados para o Catar, Egito e Turquia. Os primeiros reféns libertados seriam mulheres, doentes e feridos e aqueles com mais de 50 anos. Há 98 reféns conhecidos restantes em Gaza, e cerca da metade é considerada viva.

Posição de Israel

Israel afirma que seu objetivo de guerra permanece inalterado e inabalável — a completa destruição do Hamas como entidade militar e política — e que nenhum cessar-fogo vai interferir nisso. Israel pode estar buscando uma espécie de zona de buffer estendida ao redor de Gaza para proteger suas comunidades próximas que sofreram com o ataque do Hamas em outubro de 2023.

Posição do Hamas

O Hamas afirma que o único acordo que assinará deve incluir o fim do conflito. As negociações envolvem a liberação de reféns e prisioneiros palestinos, a realocação de tropas israelenses em Gaza e o retorno de civis palestinos ao norte do território, além da distribuição de ajuda. O maior obstáculo é o fim completo da guerra.

Detalhes sobre a posição dos EUA

Autoridades de Biden têm buscado há meses reduzir a lacuna trabalhando em um cessar-fogo faseado que começaria com uma pausa de cerca de seis semanas e envolveria uma troca parcial de reféns por prisioneiros, juntamente com um aumento na ajuda. A segunda fase se concentraria nas negociações para uma trégua permanente. O problema tem sido o desacordo entre o Hamas e Israel sobre se a primeira fase garante o fim da guerra. As novas negociações aparentemente abordam essa lacuna com algum tipo de garantia dos EUA, embora os detalhes sejam mantidos em sigilo.

Ministro israelense rejeita acordo

Um obstáculo em Israel tem sido que membros da extrema direita do gabinete de Netanyahu têm consistentemente rejeitado qualquer acordo que libere prisioneiros palestinos violentos. Netanyahu se reuniu com o ministro das Finanças Bezalel Smotrich e o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben Gvir, líderes do campo da extrema direita, para informá-los sobre as negociações. Na segunda-feira, Smotrich rejeitou o acordo, afirmando que seria uma catástrofe para a segurança do país.

Conclusão

As negociações estão em andamento para estabelecer um plano para pausar a guerra de 15 meses em Gaza entre Israel e o Hamas. As conversas envolvem a liberação de reféns e prisioneiros palestinos, a realocação de tropas israelenses em Gaza e o retorno de civis palestinos ao norte do território, além da distribuição de ajuda humanitária. O maior obstáculo é o fim completo da guerra. As autoridades de diferentes países expressaram otimismo de que um avanço poderia ser iminente, mas reconhecem o risco de mais uma falha.


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