Recomendação de compra da Vivo e TIM pelo Bradesco BBI
O Bradesco BBI reiterou recomendação de compra das ações da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, e da TIM (TIMS3), com preço-alvo de R$ 60 e 18, respectivamente. A justificativa é a combinação favorável de receitas resilientes com baixa sensibilidade ao PIB (Produto Interno Bruto), rendimentos atrativos de fluxo de caixa (11,3% | 13,4%) com forte crescimento de fluxo de caixa, altos dividendos (9,0% | 10,8%) e balanços patrimoniais sem alavancagem.
Equipe de research do banco reitera a Vivo como principal escolha
A equipe de research do banco também reiterou a Vivo com sua principal escolha, graças ao seu sólido e elevado crescimento de receita (6,4% estimados para 2025), menor exposição ao segmento pré-pago sensível ao macro, menor risco associado à Nucel, braço de telefonia do Nubank (ROXO34) e ao potencial catalisador da migração de concessão (podendo elevar o dividend yield para 10%).
Estimativas para o 4T24 praticamente inalteradas
O BBI manteve estimativas para o 4T24 praticamente inalteradas, exceto por um leve aumento em sua projeção de lucro líquido para a Vivo (devido ao maior JCP) e uma leve redução na projeção de lucro líquido para a TIM (devido ao menor JCP).
Previsões do banco para o crescimento da receita
O BBI prevê crescimento total de receita de 6,8% ano a ano (Vivo) e 5,2% ano a ano (TIM), com crescimento da receita de serviços móveis de 8,1% ano a ano (Vivo) e 5,5% ano a ano (TIM).
Recomendação neutra para Desktop e Brisanet
Para Desktop (DESK3) e Brisanet (BRIT3), o BBI manteve recomendação neutra devido à combinação desfavorável de baixo volume médio diário negociado (ADTV), fraco fluxo de caixa, baixos dividendos e balanços mais alavancados.
2025 será um teste para a racionalidade dos preços das teles
Por fim, o BBI reconhece que 2025 será um teste para a racionalidade dos preços das teles, com desafios como PIB fraco, inflação alta e a entrada da Nucel. Embora ajustes anuais de preços sejam esperados para clientes existentes, aumentos nas tarifas para novos clientes são mais incertos.
Júlio Rossato