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Novo ministro da Secom pretende alinhar discurso do governo federal

Sidônio Palmeira, novo ministro da Secom, pretende unificar o discurso dos ministérios do governo federal e defender a soberania nacional na discussão sobre redes sociais e combate ao discurso de ódio.

Novo ministro da Secom pretende alinhar discurso do governo federal

O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, disse que pretende se reunir com as assessorias dos ministérios para fazer um alinhamento e unidade do discurso do governo federal.

"Não adianta um ministro atirar para um lado e o outro, para outro. Então, vamos fazer isso, a reunião. É um esforço grande, temos que estar junto com as Ascom assessorias de comunicação procurando apoio, pegando as informações”, afirmou o ministro a jornalistas nesta terça-feira (14), dia em que tomou posse como responsável pela Secom.

O publicitário Sidônio Palmeira, que foi o responsável pela comunicação na vitoriosa campanha presidencial de Lula nas eleições de 2022, substituiu o antigo ministro, Paulo Pimenta (PT).

Sidônio também afirmou que o governo defenderá a “soberania nacional” na discussão sobre as regras para as redes sociais e o combate aos discursos de ódio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mobilizou sua gestão depois de o fundador da Meta – dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp –, Mark Zuckerberg, anunciar o fim da checagem de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos.

O governo brasileiro interpelou a empresa para saber se as medidas valeriam para o Brasil – e agora tem as respostas em mãos.

Reunião da Secom com a AGU

Sidônio afirmou que a Secom participará da reunião com a Advocacia Geral da União (AGU) em que será discutido o assunto. A AGU assumiu protagonismo no caso porque representa o governo federal em disputas judiciais e aconselha o presidente da República nas situações em que um embate nos tribunais é provável.

Corroborando o discurso de Mark Zuckerberg, a big tech afirma que, nos últimos anos, o modelo de checagem de notícias até então vigente acabou, na prática, “limitando o debate político legítimo”

(Com Estadão Conteúdo)


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