Ministro diz que fusão entre Azul e Gol fortalece empresas
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que a proposta de fusão entre as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) não indica mudanças no cenário geral do mercado de aviação do País. “Elas já controlam 60% do mercado. Possível fusão fortalece as empresas. O pior cenário seria se quebrassem”, afirmou a jornalistas na manhã desta quinta-feira, 16.
As companhias assinaram na quarta-feira um Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante com o objetivo de explorar uma combinação de operações no Brasil.
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O CEO da Azul, John Rodgerson, assumirá a presidência do novo grupo, que deverá iniciar suas operações em 2026, após a aprovação pelos órgãos reguladores, Cade e Anac; acordo foi assinado com Abra, controladora da Gol
O ministro disse que uma posição detalhada só será dada após a análise que cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Conforme os termos do memorando, a companhia resultante da combinação deve ser uma corporation, ou seja, sem controle definido, sem um dono. Inicialmente, a ideia é manter os nomes das marcas de forma separada.
O CEO da Azul, John Rodgerson, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a fusão cria uma empresa mais forte e tem chance de ser concluída em 2025, mais para o final do ano.
O memorando de entendimento para possível combinação de negócios entre as aéreas prevê que a companhia combinada converterá suas ações preferenciais em circulação em ações ordinárias, que serão listadas no segmento Novo Mercado da B3 e na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).