Introdução
A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos gera expectativas sobre os efeitos de suas políticas na economia global, com atenção especial para o Brasil. Especialistas projetam 12 setores brasileiros que devem ser impactados diretamente pelas propostas econômicas do republicano.
Setor de Aço
Empresas brasileiras como CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) podem ser impactadas negativamente pelas tarifas de Trump, afetando sua competitividade no mercado americano. Já a Gerdau (GGBR4) pode se beneficiar de um aumento na demanda interna por aço, favorecida pelas políticas protecionistas de Trump.
Varejo
Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) podem sofrer pressão sobre as margens de lucro devido à alta do dólar, que aumenta o custo das importações e o pagamento de dívidas em dólar.
Setor de Aviação
Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) enfrentam pressão adicional sobre seus custos operacionais devido ao aumento do preço do querosene de aviação cotado em dólar.
Agronegócio e Commodities
SLC Agrícola (SLCE3) e BrasilAgro (AGRO3) podem se beneficiar com o aumento da demanda por commodities. Petrobras (PETR4) se beneficia da alta do dólar, já que parte de sua receita vem da exportação de petróleo. Braskem (BRKM5) é vista como uma das empresas que mais pode se beneficiar da alta do câmbio, com sua estrutura de receita em dólar.
Tecnologia e Exportação
WEG (WEGE3) e Embraer (EMBR3) podem se beneficiar com a valorização do dólar, com forte presença global e receita predominantemente em dólar. Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) se beneficiam da alta do dólar com suas operações globais.
Setor Industrial e Financeiro
Intelbras (INTB3) pode ser impactada pela alta nos custos de componentes eletrônicos importados. Empresas brasileiras com dívidas em moeda estrangeira enfrentam desafios com a alta do dólar, tornando mais difícil a gestão de ativos. O aumento das taxas de juros nos Estados Unidos pode diminuir o apetite por ativos emergentes, tornando o mercado brasileiro menos atraente.
Conclusão
O novo governo Trump pode gerar problemas para os Estados Unidos e afetar negativamente a confiança na moeda americana. A adaptação do mercado brasileiro a essas mudanças será determinante para garantir a competitividade nos próximos quatro anos.