Presidente afastado se recusa a ser interrogado
O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, recusou-se a ser interrogado pelos investigadores em uma inquérito sobre a possibilidade de ter cometido insurreição, enquanto dezenas de seus apoiadores enfrentavam a possibilidade de serem acusados por um violento tumulto em um prédio do tribunal.
Prisão preventiva
As autoridades disseram que a segurança estava sendo reforçada no Centro de Detenção de Seul, onde Yoon está sendo mantido como preso preventivo, e no Tribunal Constitucional, que está realizando um julgamento de impeachment para decidir se ele será removido permanentemente da Presidência.
Presidente formalmente processado para ser detido
No domingo, ele foi formalmente processado para ser detido, inclusive tendo sua foto tirada, depois que um tribunal aprovou um mandado, citando a preocupação de que o suspeito pudesse destruir provas.
Apoiadores invadem prédio do Tribunal
Após a decisão da meia-noite, partidários furiosos de Yoon invadiram o prédio do Tribunal do Distrito Ocidental de Seul na madrugada de domingo, destruindo propriedades e entrando em confronto com a polícia.
Pessoas detidas
Das 90 pessoas detidas após os confrontos, a polícia planeja manter 66 sob custódia sob a acusação de invasão, obstrução do dever oficial e agressão a policiais, informou a Yonhap News Agency.
Crise política na Coreia do Sul
A agitação ocorre em meio à pior crise política da Coreia do Sul em décadas, que abalou a quarta maior economia da Ásia. Nesta segunda-feira, o banco central da Coreia do Sul rebaixou sua projeção de crescimento econômico para 2025 para entre 1,6% e 1,7%, abaixo dos 1,9% previstos em novembro, citando a incerteza política.
Júlio Rossato