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Ibovespa fecha em queda nesta sexta-feira, mas registra alta em janeiro

O índice de referência da bolsa brasileira caiu 0,61% nesta sexta-feira, mas acumulou alta de 4,86% em janeiro, quebrando uma série de quatro perdas mensais.

Ibovespa fecha em queda nesta sexta-feira, mas registra alta em janeiro

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, refletindo ajustes após disparar na véspera, com as ações da Vale (VALE3) entre as maiores pressões negativas, mas ainda assegurou uma performance positiva no mês, o que não acontecia desde agosto do ano passado.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 0,61%, a 126.134,94 pontos, após marcar 127.531,99 pontos na máxima — maior nível intradia desde 12 de dezembro –, e 126.057,34 pontos na mínima do pregão.

Desempenho em janeiro

Com tal desempenho, o Ibovespa acumulou uma alta de 3,01% na semana e de 4,86% em janeiro, quebrando uma série de quatro perdas mensais, ajudado pela entrada líquida de R$ 4,1 bilhões de estrangeiros neste mês até o dia 29. Também é o melhor mês desde agosto de 2024, quando o índice encerrou com ganhos de 6,54%.

O volume financeiro nesta sexta-feira somou R$ 21,65 bilhões.

Expectativas para o futuro

Investidores da bolsa paulista também se preparam para o começo da temporada de balanços de empresas do Ibovespa na semana que vem, quando estão previstos os resultados de Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), CCR (CCRO3), Multiplan (MULT3) e São Martinho (SMTO3), entre outros.

Enquanto isso, algumas casas seguem céticas, caso do JPMorgan, que apontou que o ânimo não deve durar e que essa alta ocorreu principalmente por motivos técnicos. O banco reduziu a exposição do Brasil na América Latina em novembro do ano passado.

“Costumamos afirmar que os ciclos brasileiros estão se tornando mais breves e que não devem permanecer por muito tempo. Desde que rebaixamos as ações do Brasil, os ativos caíram 5% enquanto o México subiu 5%. Isso ocorre apesar do fato de que o Brasil está entre os melhores mercados do mundo até o momento, com o real também se destacando, responsável por 60% da valorização do MSCI Brasil. Na verdade, ao olhar para os índices locais, o Brasil está em paridade com o México até agora, e abaixo do Chile e da Colômbia. Portanto, a história é, em primeiro lugar, técnica em relação às ações e, em segundo lugar, global (e também técnica) em relação ao real. Acreditamos que já vimos o melhor deste rali e não devemos segui-lo”, avaliam Emy Shayo e equipe, estrategistas que assinam o relatório do banco americano.


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