Leilão do Lote 4 do Pedágio no Paraná será realizado até setembro
O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, participou da 1ª reunião de 2025 da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense), onde falou sobre o leilão do Lote 4 do Pedágio, que faz a ligação de Cornélio Procópio a Guaíra, passando pelas cidades de Londrina, Maringá e Umuarama. O trecho também conecta Maringá a Diamante do Norte, no noroeste do estado do Paraná e deve ser leiloado até setembro.
Obras e prazos
Sandro Alex detalhou as obras e os prazos para que as mesmas sejam executadas. Em cinco anos, do terceiro ao oitavo ano, eles vão ter que fazer, por exemplo, 239 quilômetros de duplicação. Eles vão ter que construir 84 viadutos ou trincheiras. Nós estamos construindo 3, 4 viadutos e obras que são estratégicas que já estão mudando a dinâmica, a mobilidade e salvando vidas, então imagine 80. É 1 a cada 7 km, isso vai trazer muita segurança.
Valor da tarifa para o pedágio
O secretário falou ainda sobre o valor da tarifa para o pedágio. O valor é menor do que era praticado anteriormente, sem obra nenhuma. Para o valor mais baixo, seria preciso abrir mão das obras. Nós podíamos fazer um pedágio muito mais barato, retirando as obras, mas aí a gente está se enganando, porque lá na frente isso vai custar caro.
Importância das obras
Porque para você atrair uma indústria, para você gerar emprego, principalmente para não ter uma notícia policial na CBN de que teve um acidente, a gente tem que ter investimento, tem que ter obra. E as pessoas querem essas obras, elas querem ir de Foz de Iguaçu a Paranaguá em pista dupla, elas querem sair de Maringá e ir para qualquer região do Estado com duplicações. Este lote tem mais de 250 quilômetros de duplicações, eles vão ter que fazer 40 quilômetros por ano de duplicação. E se eles não fizerem? Se eles não fizerem, trava a tarifa, eles perdem o contrato, então não é como anteriormente.
Concorrência internacional
Nós estamos falando aqui de um contrato feito na B3 com concorrência internacional. Tanto que Santa Catarina está mudando o modelo deles para o Paraná, porque o deles era baratinho, mas ninguém andava mais nas rodovias, ninguém consegue transitar lá e não tem previsão de obra para o futuro. Então eles estão dizendo, põe a obra, cobre mais porque é melhor pra nós, não adianta a gente pagar menos e não ter nada. Então Santa Catarina, todo mundo achava que lá era o modelo melhor. Não é, porque eles não têm obras, eles querem pôr as obras e mudar a tarifa para ser mais segura a rodovia”, finaliza, exemplificando.
Júlio Rossato