Taxa de desemprego no Brasil em dezembro de 2024
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% nos três meses até dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Menor taxa da série histórica iniciada em 2012
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,1% no período. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 6,6% em 2024, o que representa uma retração de 1,2 p.p. frente a de 2023 (7,8%). O resultado anual é o menor da série histórica iniciada em 2012, quando foi de 7,4%. A menor taxa da série até então havia sido em 2014 (7,0%).
Redução no contingente de população desocupada
Houve redução de 1,1 milhão de pessoas no contingente de população desocupada média em 2024 (7,4 milhões) frente a 2023 (8,5 milhões). É o menor quantitativo de pessoas desocupadas desde 2014 (7,0 milhões).
População ocupada média em 2024
Já a população ocupada média em 2024 foi recorde na série histórica, com 103,3 milhões de pessoas, resultado 2,6% acima de 2023 (100,7 milhões) e 15,2% acima de 2012 (89,7 milhões). O nível médio da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 58,6% em 2024, maior patamar da série histórica e 1,0 p.p. maior do que em 2023 (57,6%).
Empregados com carteira e sem carteira atingem patamar recorde em 2024
A estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas, o mais alto da série. Também foi recorde o contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado, que mostrou aumento de 6,0%, chegando a 14,2 milhões de pessoas.
Trabalhadores por conta própria
O contingente de pessoas que trabalham por conta própria foi o maior da série histórica, com estimativa anual de 26,1 milhões, crescimento de 1,9% em relação a 2023. Em relação ao início da série em 2012, quando era de 20,1 milhões, o crescimento foi de 29,5%.
Rendimento médio e massa de rendimento batem recorde em 2024
O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 3.225, um aumento de 3,7% (ou R$ 115) na comparação com 2023. Já o valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 328,9 bilhões, o maior da série, com alta de 6,5% (mais R$ 20,1 bilhões) em relação a 2023.
Júlio Rossato