Políticas Tributárias de Criptomoedas pelo Mundo
As políticas tributárias sobre criptomoedas variam em todo o mundo. Enquanto alguns países como Dinamarca e Japão aplicam alíquotas que podem chegar a 55%, outros como El Salvador e Cingapura isentam completamente esses ativos de impostos.
O Japão é país que mais taxa investidores de criptoativos. As alíquotas na nação asiática, segundo a pesquisa, começam em 15% e podem chegar a 55% para ganhos acima de 200.000 ienes japoneses (cerca de R$ 7.600).
A Dinamarca aparece em segundo lugar, com uma alíquota progressiva de 37% a 52,06%. A Alemanha vem em seguida, podendo cobrar até 50,5%. O país, no entanto, oferece isenção para ganhos inferiores a 1.000 euros (cerca de R$ 6 mil) ou para investidores que mantêm suas criptos por mais de um ano.
Lista dos 5 países que mais taxam investidores de criptomoedas:
- Japão
- Dinamarca
- Alemanha
- Suécia
- Austrália
Em algumas nações, por outro lado, a tributação é zerada, como em El Salvador. No Panamá também não há tributação, assim como em alguns países asiáticos. Na Suiça – retirada da lista de paraísos fiscais da Receita Federal do Brasil em 2014 – os investidores pessoa física também são isentos de imposto em cima de ativos digitais.
Lista dos países que isentam completamente os investidores:
- El Salvador
- Panamá
- Singapura
- Suiça
- Emirados Árabes Unidos
No Brasil, investidores que negociam em exchanges locais só precisam pagar imposto sobre criptomoedas quando têm lucro em negociações que, no total, ultrapassem o limite de R$ 35 mil em um único mês, segundo as regras da Receita Federal. Já quando os criptoativos são negociados em corretoras internacionais, aplica-se uma alíquota de 15% para todos os valores recebidos pela pessoa física. A taxação no Brasil é semelhante a cobrada por outros países da América do Sul, como Argentina e Bolívia. No entanto, nações como Chile e Peru cobram valores maiores.
Taxas aplicadas por países da América do Sul:
- Brasil: 15% a 22,5%
- Argentina: 15%
- Bolívia: 25%
- Colômbia: 0% a 33%
- Chile: 0% a 40%
- Equador: 0% a 35%
- Paraguai: 10% a 15%
- Peru: 5% a 30%
- Uruguai: 12%
- Venezuela: 15%
Júlio Rossato