Síndrome pós-vacinação: Novo estudo investiga efeitos colaterais das vacinas COVID-19
As vacinas contra a COVID-19 foram extremamente protetoras, prevenindo milhões de mortes. No entanto, em um pequeno número de pessoas, as vacinas podem ter levado a uma constelação de efeitos colaterais que inclui fadiga, intolerância ao exercício, névoa cerebral, zumbido e tontura, coletivamente referidos como “síndrome pós-vacinação”, de acordo com um novo estudo pequeno.
Algumas pessoas com essa síndrome parecem apresentar mudanças biológicas distintas, descobriu a pesquisa — entre elas, diferenças nas células imunológicas, reativação de um vírus adormecido chamado Epstein-Barr e a persistência de uma proteína do coronavírus em seu sangue.
Resultados Preliminares
O estudo publicado online destaca a necessidade de mais investigações sobre a síndrome pós-vacinação, apesar de resultados não conclusivos. Especialistas apontam para a importância de estudos mais amplos e aprofundados.
Descobertas do Estudo
Entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, amostras de sangue foram coletadas de pessoas com a síndrome pós-vacinação, revelando alterações no sistema imunológico. A reativação do vírus Epstein-Barr foi observada, semelhante aos casos de COVID longo.
Considerações Finais
A persistência da proteína spike do coronavírus foi identificada em pessoas com síndrome pós-vacinação, levantando questões sobre possíveis fontes e impactos a longo prazo. Os pesquisadores destacam a necessidade de mais estudos para esclarecer essas descobertas.
Júlio Rossato