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Bolsas Europeias Fecham em Alta com Possível Reforma na Alemanha

Bolsas europeias fecham em alta, impulsionadas por possíveis mudanças nas regras de dívida na Alemanha e alívio em tarifas dos EUA. Previsão de corte de juros pelo BCE.

Bolsas Europeias Fecham em Alta com Possível Reforma na Alemanha

As bolsas europeias fecharam em sua maioria em alta, com salto do índice DAX, em Frankfurt, em meio à uma eventual reforma nas regras de aumento de dívida na Alemanha, que permitiria maiores gastos com defesa. A possibilidade de alívio em tarifas dos Estados Unidos ao Canadá e ao México também corroborou para a recuperação da renda variável. Movimento precede ainda a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deve reduzir os juros nesta quinta, 6.

Em Londres, o índice FTSE 100 perdeu força e fechou em baixa de 0,04%, a 8.755,84 pontos. Em Frankfurt, o DAX saltou 3,55%, a 23.119,50 pontos. O CAC 40, de Paris, ganhou 1,56%, a 8.173,75 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 1,47%, a 13.223,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 0,49%, a 6.733,34 pontos, enquanto em Milão, o FTSE MIB marcou variação positiva de 2,08%, a 38,519,40 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta terça, 4, os mercados acionários europeus sofreram fortes perdas após o presidente dos EUA, Donald Trump, oficialmente impor tarifas a produtos do Canadá e do México e tarifação adicional a bens chineses. O humor melhorou, no entanto, após o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, sugerir “algum alívio”.

Na Alemanha, a aliança conservadora, que venceu a eleição parlamentar, anunciou que buscará afrouxar as regras de endividamento, de forma a permitir a ampliação de gastos com defesa. A notícia impulsionou as ações alemãs e juro do Bund, o título soberano do país.

No segmento de defesa, as ações da Rheinmetall (+6,9%) e Renk (+6,8%) avançaram em Frankfurt. A BAE Systems ganhou 3,3% em Londres. A Thales (+7,6%), em Paris, e Leonardo (+3,9%), em Milão, também apresentaram ganhos.

A Bayer teve alta de 4,1%. Os resultados da empresa mostraram algumas surpresas positivas, mas os desafios ao desempenho subjacente permanecem, escreveram analistas do Deutsche Bank. As vendas do quarto trimestre, o EBITDA ajustado e o lucro por ação ajustado superaram as expectativas, em grande parte devido às vendas ligeiramente melhores.

Do noticiário macroeconômico, o PMI de serviços da zona do euro caiu, enquanto a inflação ao produtor (PPI) do bloco mostrou forte aceleração em janeiro.


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