Petróleo em baixa: Santander analisa impacto nos preços
Com o petróleo atingindo mínimas em meses, o Santander aponta que a correção recente nos preços da commodity reflete os fundamentos da oferta e demanda, na visão dos analistas do banco.
Os preços do brent caíram cerca de 10% nas últimas duas semanas, em grande parte devido, aponta o banco: a (i) Opep+ aumentando a produção em abril; (ii) um possível alívio das sanções contra a Rússia e (iii) preocupações de que uma guerra comercial poderia impactar negativamente a demanda global por petróleo.
Estatal brasileira entre as maiores pagadoras de proventos em 2024
Estatal brasileira ocupou a 14ª posição mundial em pagamentos de proventos em 2024, segundo levantamento da gestora Janus Henderson. Empresas brasileiras fecharam ano pagando um total de US$ 22,4 bilhões a acionistas.
Projeções e impactos no mercado global de petróleo
Os analistas do Santander veem o mercado global de petróleo desequilibrado, com um excesso de oferta potencialmente começando no 2T25. O banco reforça ter atualizado o modelo de oferta e demanda de petróleo pela última vez em janeiro, mantendo a projeção de um pequeno excesso de oferta no 2T25 e explicando a suposição de médio prazo de US$ 70/bbl Brent em seus modelos.
Análises e projeções para o setor de petróleo no Brasil
O Santander avaliou cenários para as petroleiras listadas na Bolsa brasileira diante da queda do petróleo. Empresas como Brava, Petrobras, PRIO e PetroRecôncavo foram analisadas em cenários de preços mais baixos do Brent, com destaque para a PRIO que se sairia melhor dada suas características de custo e investimento em capital.
Conclusão
O Santander destaca a PRIO como uma escolha preferida em um cenário de preços persistentemente baixos, devido à capacidade de gerar FCF sólido e visibilidade no programa de trabalho da empresa para os próximos anos, incluindo avanços em licenças ambientais, como a recente licença de perfuração para o campo de Wahoo.