Governador de Goiás não irá à manifestação convocada por Bolsonaro em defesa da anistia
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou que não participará da manifestação convocada por Jair Bolsonaro em Copacabana, no Rio de Janeiro, para defender a anistia dos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Caiado mencionou que estará mobilizando colegas de outros estados e planeja viajar mais, visando aumentar sua visibilidade para as eleições de 2026.
O Tribunal de Contas da União (TCU) desbloqueou R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia que estavam fora do Orçamento. Gleisi Hoffmann criticou os bolsonaristas por ataques a Lula e mencionou declarações machistas de Bolsonaro ao longo dos anos.
Caiado ressaltou ser o primeiro a apoiar a pauta de anistia, destacando a importância de um líder ter espírito de estadista. Ele comparou sua postura à de Juscelino Kubitschek, que pediu anistia após um golpe para permitir a construção de Brasília. Caiado ainda mencionou desafios mais urgentes do que punir os golpistas.
Em relação à sua possível candidatura à presidência em 2026, Caiado mencionou que seu estado tem poucos eleitores, o que considera seu principal obstáculo. Ele falou sobre sua amizade com Gusttavo Lima, cogitado como vice-presidente, e sobre a necessidade de decidirem juntos sobre o futuro político.
Caiado afirmou ser prematuro escolher um único nome de direita e destacou a possível união de diversas lideranças no União Brasil. Ele mencionou Pablo Marçal como exemplo, apesar de sua inelegibilidade.
O governador foi considerado inelegível pelo TRE-GO por abuso de poder nas eleições municipais de 2024, podendo recorrer da decisão no próprio tribunal e no TSE.
Júlio Rossato
