Análise do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana com forte valorização de 3,14%, atingindo 128.635 pontos, em sua segunda semana consecutiva de alta. Durante o período, o índice oscilou entre 122.635 e 129.194 pontos, impulsionado por um fluxo comprador expressivo que recolocou o mercado próximo à máxima de 2025, em 129.534 pontos.
Desde a mínima do ano, registrada em 118.222 pontos, o índice vem mostrando força de recuperação. Caso o movimento de alta persista e o Ibovespa rompa o topo anual, há espaço para novas máximas, mas sinais de sobrecompra indicam a possibilidade de correção no curto prazo.
No gráfico semanal, o índice formou um candle forte de alta, sinalizando continuidade do movimento positivo. Para confirmar a trajetória ascendente, será fundamental romper a resistência em 129.535 pontos (máxima do ano). Caso haja perda de força, o suporte mais relevante está na faixa de 125.545/125.070 pontos – um rompimento desse nível pode reforçar o fluxo vendedor.
No gráfico diário, a terceira alta consecutiva levou o Ibovespa a superar a média de 200 períodos em 127.280 pontos, um sinal técnico importante de fortalecimento da tendência de alta. Para avançar, o índice precisa superar a região de 129.535 pontos, abrindo caminho para os próximos alvos em 130.000/131.700 pontos. Em caso de correção, os suportes estão em 127.280 e 125.630 pontos (média de 21 períodos).
No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa rompeu um fundo duplo, padrão de reversão altista, e negocia acima das médias. Entretanto, o índice encontra-se afastado dessas referências, sugerindo possível movimento corretivo no curtíssimo prazo. Além disso, o Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 78,58, indicando sobrecompra. Para manter o impulso comprador, será necessário romper a faixa de 128.960/129.535 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 128.410/127.835 pontos pode trazer pressão vendedora.
Projeções
Alta: Para consolidar a tendência de alta, o índice precisa superar a região de 128.960/129.535 pontos. Caso isso ocorra, os próximos objetivos estão em 130.360/130.900 pontos, com alvos mais longos em 131.700 e 132.000 pontos.
Baixa: Se o Ibovespa perder o suporte em 128.410/127.835 pontos, poderá intensificar o movimento corretivo, com potencial de buscar níveis inferiores em 127.300/126.600 pontos, e alvos mais profundos em 125.665/124.770 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão em forte alta de 2,37%, aos 130.085 pontos, consolidando o segundo pregão consecutivo de ganhos robustos. No curto prazo, os suportes estão em 130.000/129.740, 129.360/129.135 e 128.640/128.300 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 130.190/130.550, 130.875/131.160 e 131.610/132.000 pontos.
Para o pregão desta segunda-feira (17), o foco está na continuidade do movimento altista ou em uma possível correção após o avanço expressivo. Apesar do fechamento positivo, o ativo encontra-se afastado das médias móveis e apresenta sinal de sobrecompra pelo IFR (14) no gráfico de 60 minutos, sugerindo cautela. Para ampliar os ganhos, o mini-índice precisa romper a resistência em 130.550 pontos. Por outro lado, uma perda de 130.000/129.740 pontos pode abrir espaço para a retomada da pressão vendedora em busca de suportes inferiores.
No gráfico diário, o mini-índice formou um forte candle de compra, reforçando a presença de força compradora. A continuidade do movimento depende da superação da máxima de 2025 em 131.940 pontos. Já para retomar a tendência de baixa, o ativo deve perder as regiões de suporte mais próximas em 129.135/128.300 pontos, o que poderia indicar aproximação com as médias móveis.
Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com baixa de 0,98%, aos 5.766 pontos, em seu quarto dia consecutivo de queda. Para o pregão desta segunda-feira (17), os principais suportes estão em 5.762/5.753, 5.733/5.725 e 5.715/5.700 pontos. Já as resistências encontram-se em 5.770,5/5.782, 5.798/5.811 e 5.824/5.834 pontos.
O minidólar vem de uma sequência de quatro pregões em queda, mas sinalizou uma leve reação ao final da última sessão, com entrada de fluxo comprador próximo a um importante suporte. Apesar do fechamento negativo, o ativo conseguiu se manter acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que abre espaço para uma possível correção altista.
Para o pregão de hoje, a atenção se concentra na região de suporte em 5.762/5.753 pontos, que se rompida, poderá dar sequência ao movimento de baixa. No campo positivo, o ativo precisa superar a resistência imediata em 5.770,5/5.782 pontos para atrair fluxo comprador.
No gráfico de 60 minutos, o destaque é a mínima de 5.725 pontos, cujo rompimento pode intensificar o fluxo vendedor. Por outro lado, para reverter o cenário de baixa, o minidólar precisará superar a faixa de 5.766,5/5.795 pontos, abrindo caminho para objetivos mais altos em 5.804/5.834 pontos.
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (17).
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Júlio Rossato