Ex-presidente do Senado recusa ministério
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD-MG, comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não planeja assumir nenhum ministério. A reunião ocorreu no Palácio da Alvorada, com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil-AP. Pacheco afirmou que deseja focar em seu mandato no Senado nos próximos meses, buscando fazer avançar propostas na Casa Alta do Congresso. Ele também se comprometeu a apoiar o governo no Senado e auxiliar o Palácio do Planalto.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou o governo Lula por não cumprir promessas relacionadas aos preços dos alimentos. A deputada do PDT, Duda Salabert, pediu medidas cautelares contra o ex-presidente após um discurso que, segundo ela, alimenta a insatisfação de grupos extremistas.
Pacheco revelou que não pretende assumir um ministério, pois gostaria de ocupar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ou o da Justiça, ocupados por Geraldo Alckmin e Ricardo Lewandowski, respectivamente. No entanto, ambos demonstraram não estar dispostos a ceder seus cargos. O entorno do senador afirmou que não apoiaria a substituição de um ministro para que Pacheco assumisse, considerando essa responsabilidade do presidente. Diante da possibilidade de uma troca traumática, Pacheco optou por informar sua decisão ao presidente.
A decisão de não aceitar um ministério não surpreendeu seus aliados, pois ele já havia manifestado essa posição anteriormente. Após passar um tempo nos Estados Unidos, Pacheco decidiu focar em sua atuação parlamentar em Minas Gerais, visando fortalecer seu nome para o pleito de 2026. Ministros avaliam que é mais vantajoso para Pacheco concentrar-se em suas atividades no Estado do que assumir um cargo no governo federal.