Índices Futuros dos EUA em Queda
Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta quinta-feira (20), após o Federal Reserve manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,5% na véspera e sinalizar a expectativa de dois cortes ainda este ano. A projeção econômica do banco central americano indicou inflação mais alta e crescimento mais lento. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que, embora economistas alertem para o risco de recessão, uma desaceleração severa é pouco provável. A decisão ocorre em meio a crescentes tensões entre os EUA e seus principais parceiros comerciais.
Investidores analisam nesta quinta-feira a mais recente decisão de política monetária do Banco Central, que na véspera elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, com mais balanços, dados econômicos e comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no radar. O Copom cumpriu seu ‘guidance’ na quarta-feira ao subir a taxa básica de juros em 1 ponto pelo terceiro encontro consecutivo — após dezembro e janeiro –, indicando que deve realizar um aumento de menor magnitude nos juros em sua reunião de maio. Uma vez que a decisão foi anunciada após o fechamento dos mercados, os investidores repercutirão o movimento do BC pela primeira vez já no início da sessão desta quinta. Os agentes financeiros ainda devem acompanhar duas entrevistas de Haddad ao longo do dia. Às 8h, o ministro tem estará no programa “Bom dia, ministro”, do CanalGov, enquanto às 16h30, ele aparecerá na GloboNews. Em Brasília, o Congresso realizará ainda sessão destinada à deliberação do Projeto de Lei Orçamentária de 2025, às 15h. No exterior, os investidores analisarão dados de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA, às 9h30, um dia depois do Federal Reserve manter a taxa de juros, reforçando ainda a projeção de mais cortes de juros até o fim do ano. (Reuters)
Investidores em Wall Street gostaram do que ouviram do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell: a economia está forte, o banco central vai esperar para ter mais clareza sobre o que fazer diante das incertezas causadas pelas tarifas do governo Trump e que há dois cortes prováveis este ano e ano que vem. “A coisa mais importante a reconhecer é que as informações que chegaram foram quase exatamente o que as pessoas esperavam”, disse à CNBC Michael Green, estrategista-chefe da Simplify Asset Management. “Tivemos agora dois verões (do Hemisfério Norte) consecutivos em que a inflação foi muito mais fraca do que o esperado, e dois períodos consecutivos de inverno e primavera em que a inflação foi mais alta. Isso sugere que há sazonalidade residual que não está sendo capturada adequadamente”.
O dólar seguiu seu ritmo de queda e conseguiu a sétima baixa seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais de 0,26%, aos 103,51 pontos.
Maiores baixas
Maiores altas
Dia (%)Valor (R$)
VIVA37,5719,18
LWSA36,152,76
VAMO35,394,30
CVCB35,132,05
IRBR34,6750,46
Mais negociadas
Negócios
Dia (%)
HAPV361.756-4,24
B3SA356.0902,57
PETR453.092-0,08
ITUB450.8530,25
VIVA347.7257,57
Mais negociadas
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com lara.rizerio@infomoney.com.br.
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
Júlio Rossato