Taxas dos DIs em alta após ata do Copom
As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) oscilaram em baixa pela manhã, mas subiram durante a tarde, impulsionadas pela visão dura do Banco Central sobre a inflação. O mercado reagiu à ata do último encontro do Copom, que sinalizou novos aumentos na taxa Selic. A taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 15,125%, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 15,03%. A ata reforçou a necessidade de restrição monetária para controlar a inflação, o que influenciou tanto o mercado cambial quanto as taxas dos DIs. Profissionais avaliam possíveis cenários de aumento de juros nos próximos meses, com expectativas de alta em maio e junho.
A incerteza persiste sobre as próximas decisões do Copom, com apostas variadas entre os analistas. O mercado acompanha de perto a evolução das taxas dos Treasuries no exterior, que também impactam as taxas futuras no Brasil. A queda do dólar frente ao real e os movimentos normais do mercado contribuíram para a volatilidade observada. Especialistas destacam a importância de acompanhar os próximos passos do Banco Central e as possíveis mudanças na política monetária.
O mercado financeiro reage às expectativas e incertezas em relação às decisões futuras do Copom, refletindo em oscilações nas taxas dos DIs e no comportamento do câmbio. Profissionais e investidores aguardam com atenção os próximos comunicados do Banco Central e os desdobramentos econômicos globais que podem impactar o cenário nacional.
Júlio Rossato