Destaques do Radar Corporativo - 26/03/2025
O radar corporativo desta quarta-feira (26) tem como destaque a Natura &Co (NTCO3), que convocou AGOE para votar incorporação da Natura Cosméticos. A JBS (JBSS3) lucrou R$ 2,4 bilhões no 4º trimestre, 29 vezes mais na comparação anual. Bradespar (BRAP4) registrou prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões no 4º trimestre. A Taurus (TASA4) teve baixa de 3,6% no lucro no 4º tri, para R$ 40,5 milhões. Confira mais destaques: O Conselho de Administração da Natura &Co (NTCO3) aprovou a convocação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) da companhia, a ser realizada em 25 de abril de 2025, às 9h30, para, dentre outras deliberações, submeter a Incorporação da Natura Cosméticos à aprovação de seus acionistas. A JBS (JBSS3), maior produtora de carnes do mundo, reportou nesta terça-feira lucro de R$2,4 bilhões no quarto trimestre, versus apenas R$82,6 milhões um ano antes, com uma melhora operacional em diversas divisões da companhia que permitiu, inclusive, a redução do seu endividamento. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$10,79 bilhões nos últimos três meses do ano passado, alta de 111,4% na comparação anual. Em 2024, esse indicador atingiu cerca de R$39 bilhões, crescimento de 127,7% ante 2023. A Bradespar (BRAP4) encerrou o quarto trimestre com prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões, revertendo lucro de R$ 524 milhões apurado no mesmo intervalo de 2023. A receita operacional da empresa ficou negativa em R$ 163,2 milhões entre outubro e dezembro, frente resultado positivo de R$ 451 milhões em igual período de 2023. A fabricante de pás eólicas Aeris Energy registrou prejuízo líquido de R$ 833,1 milhões no quarto trimestre de 2024, o que equivale a uma alta de 1.204,7% ante o prejuízo reportado no mesmo período de 2023, de R$ 63,9 milhões. No ano, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 934,1 milhões, cifra 776,5% maior que a registrada em 2023, de R$ 106,6 milhões. O resultado trimestral foi impactado em R$ 751,0 milhões pela redução no valor recuperável de ativos (impairment, no jargão do mercado), que resulta da descontinuidade de três contratos com as empresas Siemens Gamesa, Nordex e WEG. Deste total, R$ 505,4 milhões referem-se a estoques, R$ 213,2 milhões a provisões para perdas, e outros R$ 32,3 milhões foram considerados intangíveis. A Taurus (TASA4) reportou lucro líquido das operações continuadas de R$ 40,5 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), montante 3,6% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 89,6 milhões no 4T24, um crescimento de 129,2% em relação ao 4T23. A B3 (B3SA3) anunciou a atualização dos valores de juros sobre capital próprio referentes ao primeiro trimestre de 2025. O montante por ação foi ajustado de R$ 0,06267308476 para R$ 0,06282807754, enquanto o valor líquido passou de R$ 0,05327212205 para R$ 0,05340386591. O Grupo SBF (SBFG3) informou que, em conformidade com a Resolução CVM nº 44/2021, foi celebrado um acordo de voto entre seus acionistas, incluindo Pacipar Participações S.A., Sebastião Vicente Bomfim Filho, Rizza Furletti Bomfim, Larissa Furletti Bomfim, Lucas Mota Bomfim, Nefele Investments, LLC e GPCP5I – Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. O acordo visa regular o exercício do direito de voto dos acionistas exclusivamente na assembleia geral ordinária da companhia, marcada para 25 de abril de 2025, em relação a determinadas matérias. A Nexpe, em recuperação judicial, informou que, em continuidade aos comunicados anteriores, concluiu nesta data a alienação da UPI NewCo. Com isso, todas as operações de alienação das UPIs (NewCo Credimorar, MF, Bamberg e Abyara) foram finalizadas, conforme as propostas vencedoras nos processos competitivos realizados durante a recuperação judicial da companhia. A Aura Minerals (AURA33) anunciou que a Bolsa de Valores de Toronto (TSX) aceitou a renovação de seu Programa de Recompra de Ações (NCIB) para as ações ordinárias listadas na TSX. A companhia também renovou o Programa de Recompra de BDRs, para recompra dos Certificados de Depósito de Valores Mobiliários (BDRs) listados na B3. A Aura poderá recomprar até 2.694.168 ações ordinárias, representando 10% do total em circulação, a partir de 26 de março de 2025, com o programa válido até 25 de março de 2026 ou até atingir o número máximo de ações.
Júlio Rossato
