Repercussão do Empréstimo Consignado CLT nas Redes Sociais
Anunciado há uma semana pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o empréstimo consignado CLT se tornou um assunto corrente nas ruas e na internet. Nas redes sociais, foram 79,2 mil menções no período de sete dias, entre 21 e 27 de março, de acordo com levantamento da Timelens para o InfoMoney.
O pico de repercussão sobre o assunto se deu na terça-feira (25), com 25,1 mil menções. No fim de semana anterior, a ministra Gleisi Hoffmann chamou a modalidade de crédito de “empréstimo do Lula” – expressão que despertou críticas da oposição.
O ápice dos comentários sobre o consignado CLT corresponderam a reposts da repercussão sobre a controvérsia do “empréstimo do Lula”. O levantamento considerou publicações do Facebook, Instagram, Tumblr, X e YouTube.
O sentimento negativo foi preponderante nas redes sociais quando as pessoas tratavam do empréstimo consignado CLT. De acordo com o estudo da Timelens, 70% das menções foram negativas, 17%, positivas e 13%, neutras.
Entre os comentários negativos sobre o assunto, 20% estavam relacionados a suspeita de golpe, engano ou exploração do trabalhador. Outras razões frequentes para que as pessoas falassem mal do crédito foram: os questionamentos sobre o papel dos bancos, taxa de juros e uso do FGTS como garantia (16%) e a crítica política (15%).
Entre as menções positivas, 6% foram demonstrações de interesse ou curiosidade sobre a oferta e 11% foram conteúdos informativos ou explicativos sobre o consignado.
A Timelens mapeou ainda a origem do barulho em torno do assunto e concluiu que o buzz veio sobretudo de influenciadores – favoráveis ou contrários à medida. A imprensa respondeu por 41% e os canais do governo Lula por apenas 8%.
Júlio Rossato