Taxas dos DIs fecham em alta devido a dados positivos do mercado de trabalho no Brasil
As taxas dos DIs subiram após dados favoráveis sobre o mercado de trabalho indicarem aceleração da economia brasileira, impactando o controle da inflação. No mercado de renda fixa, os contratos curtos tiveram aumentos mais significativos, enquanto os contratos longos registraram altas mais moderadas devido à queda nos rendimentos dos Treasuries no exterior.
No final da sessão, as taxas do DI para janeiro de 2026 estavam em 15,11%, para janeiro de 2027 em 15,05%, para janeiro de 2031 em 14,89%, e para janeiro de 2033 em 14,88%. A expectativa em torno do Caged, que indicava a criação de mais de 400 mil novos empregos formais em fevereiro, impulsionou as taxas futuras em toda a curva a termo.
O Caged revelou a abertura de 431.995 vagas formais em fevereiro, superando as projeções dos economistas. Apesar dos números fortes, as taxas futuras perderam força após a divulgação dos dados, refletindo a incerteza sobre o controle da inflação pelo Banco Central.
Os rendimentos dos Treasuries nos EUA caíram, influenciados pelos dados de inflação e pelas expectativas em relação às novas tarifas de importação dos EUA. As apostas sobre o futuro da Selic seguem divididas, com o mercado avaliando possíveis altas na taxa de juros no Brasil.
Júlio Rossato