Análise do Mercado Financeiro - Ibovespa e Minicontratos
O Ibovespa encerrou a última semana com uma leve baixa de 0,33%, aos 131.902 pontos, interrompendo uma sequência de três semanas consecutivas de valorização. O índice oscilou entre a mínima de 130.991 pontos e a máxima de 133.904 pontos, formando um spinning top no semanal, o que reflete a disputa entre compradores e vendedores e uma possível indecisão do mercado.
No gráfico semanal, a perda de fôlego da alta recente se reflete na formação de um spinning top, indicando equilíbrio de forças. Para retomar a tendência de alta, o índice precisa superar a resistência em 133.900 pontos, o que abriria espaço para o primeiro alvo em 134.390 pontos. Por outro lado, caso perca o suporte em 130.990 pontos, poderá ganhar força vendedora e buscar regiões mais baixas, com destaque para as médias móveis, que seguem afastadas devido à recente valorização.
No gráfico diário, o Ibovespa vem negociando de forma lateralizada, mantendo-se acima da média de 9 períodos em 131.470 pontos, que agora atua como suporte imediato. Para retomar o movimento de alta, será necessário romper a resistência em 133.900/134.390 pontos, com alvo projetado em 134.920 pontos. Já um rompimento do suporte pode levar o índice a testar 129.535 pontos e, em um cenário mais intenso de correção, 128.110 pontos, região da média de 21 períodos.
O IFR (14) em 62,30 ainda sugere força compradora, mas sem espaço significativo para novas altas sem correção no curto prazo.
No gráfico de 60 minutos, o índice segue consolidado, oscilando dentro de uma faixa estreita. Para dar continuidade ao movimento ascendente, será necessário romper a resistência em 132.520/133.470 pontos, o que poderia impulsionar o fluxo comprador. Já para um movimento de baixa, o rompimento do suporte em 131.400/131.000 pontos pode acelerar a pressão vendedora.
Alta: Para que o Ibovespa retome a valorização, precisa superar 132.520/133.470 pontos, com projeções para 133.900/134.390 pontos e 134.920/135.800 pontos.
Baixa: Se perder 131.400/131.000 pontos, pode intensificar o movimento de baixa e buscar 130.740/129.535 pontos, com alvos mais longos em 128.950/128.400 pontos.
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com baixa de 0,83%, aos 132.720 pontos.
No curto prazo, os principais suportes estão em 132.600/132.155, 131.915/131.490 e 131.160/130.800 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 132.900/133.250, 133.660/134.145 e 134.455/134.640 pontos.
A queda registrada na última sessão colocou o mini-índice abaixo das médias móveis no gráfico de 15 minutos, reforçando um viés de baixa no curto prazo. Para reverter esse cenário, será necessário superar a resistência em 132.900/133.250 pontos. Caso contrário, a perda do suporte em 132.600/132.155 pontos pode intensificar o movimento vendedor.
Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com uma alta de 0,26%, aos 5.759,5 pontos.
Para o pregão desta segunda-feira (31), o vencimento desses contratos dará lugar ao WDOK25, com vencimento em maio.
Os principais suportes estão em 5.755/5.742, 5.731/5.719 e 5.704,5/5.688 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 5.762/5.776, 5.784/5.798 e 5.811/5.834 pontos.
O minidólar fechou em alta na última sessão, mas ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que pode indicar um possível enfraquecimento no curto prazo. Para que o ativo siga avançando, será essencial um volume comprador, que permita a superação da resistência em 5.762/5.776 pontos. Por outro lado, se o ativo perder o suporte em 5.755/5.742 pontos, pode intensificar o fluxo de baixa e buscar os níveis mais baixos.
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (31).
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Rodrigo Paz
Júlio Rossato
