Ibovespa Encerra em Baixa e Sinais de Correção se Intensificam
O Ibovespa encerrou a última sessão em baixa pelo segundo pregão consecutivo, registrando um recuo de 1,25%, aos 130.259 pontos. O movimento ocorre após o índice ter atingido seu topo de 2025 na última semana, em 133.904 pontos, e sugere uma possível correção mais intensa caso os suportes técnicos não se sustentem. O índice oscilou entre a mínima de 130.114 pontos e a máxima de 131.900 pontos, com forte pressão vendedora.
Apesar do viés principal ainda ser de alta, a queda mais acentuada nos últimos pregões aumenta a possibilidade de um ajuste, especialmente diante do afastamento das médias móveis. A continuidade desse movimento pode indicar uma mudança na dinâmica de curto prazo.
No gráfico semanal, o Ibovespa mostra sinais de enfraquecimento da alta recente. Para retomar o movimento ascendente, será necessário superar a resistência em 133.900 pontos, o que abriria caminho para 134.390 pontos. No entanto, se perder o suporte em 129.535 pontos, o mercado pode buscar a região das médias móveis, com destaque para 128.375 pontos, onde passa a média de 21 períodos.
No gráfico diário, a pressão vendedora foi reforçada pelo rompimento da média de 9 períodos em 131.230 pontos, com um candle de forte volume vendedor. Para que o índice mantenha o viés de alta, precisará recuperar esse nível e buscar novamente o topo de 2025 em 133.900 pontos. Caso contrário, o rompimento do suporte em 129.535 pontos pode acelerar a queda em direção a 128.375/127.300 pontos. O IFR (14) em 55,18 indica uma zona mais neutra, sem sinais extremos de sobrecompra ou sobrevenda.
No gráfico de 60 minutos, o índice voltou a operar abaixo das médias móveis, reforçando o viés de curto prazo mais vendedor. Para uma retomada altista, será essencial superar a resistência em 130.785/131.845 pontos. Já para a manutenção do movimento de queda, a perda de 130.115/129.535 pontos pode abrir espaço para maiores baixas.
Alta: Para que o Ibovespa volte a subir, precisa recuperar 130.785/131.845 pontos e romper 133.900 pontos, mirando 134.390/134.920 pontos.
Baixa: Caso perca 130.115/129.535 pontos, pode acelerar a queda para 128.950/127.870 pontos, com suporte mais longo em 127.300 pontos.
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com queda de 1,29%, aos 130.960 pontos.
Os principais suportes agora estão em 130.800/130.200, 129.740/129.360 e 129.135/128.640 pontos. Já as resistências encontram-se em 131.145/131.585, 131.915/132.155 e 132.600/132.940 pontos.
O ativo segue abaixo das médias móveis e mostra potencial para dar sequência ao movimento vendedor. Caso queira recuperar força, precisará romper a região das médias curtas.
Pelo gráfico de 15 minutos, o ativo precisa romper a resistência em 131.145/131.585 pontos para reverter a baixa. Já para que o movimento vendedor continue, será necessário romper o suporte em 130.800/130.200 pontos.
Os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com uma baixa de 1,05%, aos 5.731 pontos, sinalizando um possível avanço do fluxo vendedor.
Os principais suportes estão em 5.730/5.720, 5.708/5.698 e 5.687/5.677 pontos, enquanto as resistências encontram-se em 5.736/5.744, 5.763/5.771 e 5.787/5.808 pontos.
O minidólar fechou em queda e opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que reforça o viés negativo no curto prazo. Para que o ativo reverta essa tendência, será necessário um fluxo comprador expressivo, capaz de impulsionar a cotação acima da resistência em 5.736/5.744 pontos. Por outro lado, se o ativo perder o suporte em 5.730/5.720 pontos, pode intensificar a pressão vendedora.
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (01).
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Júlio Rossato
