Tendência de Alta das Ações do Banco do Brasil em 2025
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) mantêm uma trajetória de valorização expressiva em 2025, consolidando-se em tendência de alta tanto no curto quanto no médio prazo. Desde o início do ano, o ativo registrou forte fluxo comprador, impulsionado pelo suporte na região de R$ 23,20, o que levou à renovação do topo histórico na faixa dos R$ 29,03. No momento, o papel negocia próximo a essa resistência, e sua superação pode abrir espaço para novas máximas.
No fechamento de março, BBAS3 acumulou alta de 5,36%, consolidando um avanço significativo de 19,64% no ano. Apesar do viés positivo, a distância em relação às médias móveis no gráfico semanal pode indicar a necessidade de uma correção técnica antes de uma nova pernada de alta. A atenção do mercado agora se volta para a resistência histórica e para os principais suportes, que podem definir o próximo movimento do ativo.
Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise Técnica e Projeções
A análise do gráfico semanal confirma a tendência de alta, com BBAS3 negociando acima das médias móveis e encontrando resistência na máxima histórica de R$ 29,03. A forte sequência de valorizações — já são quatro semanas consecutivas de alta — reforça o otimismo, mas também levanta um alerta para uma possível correção técnica. O afastamento das médias móveis pode sinalizar um respiro no curto prazo.
Caso a máxima histórica seja rompida, os próximos alvos projetados situam-se entre R$ 29,60 e R$ 30,30. Em um cenário ainda mais otimista, BBAS3 pode buscar patamares mais elevados, como R$ 32,00, R$ 33,20 e, em uma movimentação mais estendida, R$ 33,75.
Por outro lado, se houver pressão vendedora mais intensa, o primeiro suporte relevante está em R$ 27,92 — nível que antes era uma resistência e agora atua como suporte, conforme o princípio da bipolaridade da análise técnica. Abaixo desse nível, o papel pode testar as médias móveis na faixa de R$ 27,63/R$ 26,75, e, se romper esses patamares, há espaço para quedas até R$ 25,90/R$ 23,20, com um suporte mais longo em R$ 22,18.
Indicadores e Expectativas
O IFR (14) em 65,13 sugere que o ativo se aproxima da zona de sobrecompra, o que pode limitar novas altas no curto prazo. No entanto, caso BBAS3 supere a região de R$ 29,03, ainda pode ganhar fôlego antes de uma possível realização de lucros, reforçando o viés positivo no médio prazo.
Gráfico Diário e Cenários Futuros
No gráfico diário, BBAS3 mantém um movimento ascendente desde o início do ano, quando encontrou suporte na região dos R$ 23,20. O fluxo comprador impulsionou o ativo até a máxima histórica de R$ 29,03, ponto-chave para a continuidade da tendência de alta. Na última sessão, o papel encerrou com valorização de 0,50%, cotado a R$ 28,33, e segue negociando entre as médias móveis, o que torna os próximos movimentos ainda mais relevantes.
Para confirmar a retomada da alta, BBAS3 precisa superar a média de 9 períodos e, principalmente, romper o topo em R$ 29,03. Se esse movimento ocorrer, o ativo pode buscar projeções em R$ 29,40/R$ 29,70 e, posteriormente, R$ 30,25/R$ 30,50, com uma resistência mais longa em R$ 31,15.
Por outro lado, caso o papel perca a média de 21 períodos (R$ 27,95), pode intensificar o fluxo vendedor e buscar suportes em R$ 26,75. Caso esse patamar seja rompido, o mercado pode observar um movimento corretivo mais amplo, levando o preço até a média de 200 períodos na região de R$ 25,83. Os suportes seguintes estão em R$ 24,40/R$ 23,85 e, em um cenário mais pessimista, o papel pode voltar a testar R$ 23,20.
O viés positivo se mantém, mas o papel precisa confirmar a superação da resistência histórica para seguir com novas valorizações. A perda das médias móveis pode gerar um alerta para uma realização de lucros mais intensa, mas, até o momento, o cenário segue favorável à continuidade da tendência de alta.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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Júlio Rossato