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Mercados Reagem a Tarifas Comerciais de Trump

Mercados doméstico e global reagem às tarifas de Trump. Brasil avalia oportunidades no setor agroexportador. Presidente Lula tem agenda intensa. Inflação preocupa brasileiros. Fluxo cambial negativo em março.

Mercados Reagem a Tarifas Comerciais de Trump

Os mercados doméstico e global continuam reagindo nesta quinta-feira (2) às tarifas comerciais anunciadas por Donald Trump na véspera. O pacote de sobretaxas, batizado de “Dia da Libertação”, causou forte volatilidade nos ativos financeiros e segue alimentando incertezas sobre o comércio internacional.

Oportunidades no Setor Agroexportador Brasileiro

No Brasil, investidores avaliam as oportunidades decorrentes da reconfiguração das cadeias de suprimento, especialmente no setor agroexportador, que pode se beneficiar com o aumento da demanda chinesa por produtos brasileiros. Nos Estados Unidos, empresas tentam se adaptar às novas regras e identificar alternativas para manter a competitividade diante das barreiras impostas.

Agenda Intensa do Presidente Lula

Na agenda econômica do Brasil, os destaques desta quinta-feira incluem, às 8h, o antecedente de emprego de março, e, às 10h, o PMI de serviços referente ao mesmo mês. Nos Estados Unidos, às 9h30, serão divulgados os dados semanais de auxílio-desemprego, a balança comercial de fevereiro e as exportações de grãos. Às 10h45, será a vez do PMI de serviços de março, seguido pelo ISM de serviços, às 11h.

Inflação Preocupa Brasileiros

A inflação tornou-se uma das principais preocupações dos brasileiros no início deste ano, com 89% da população percebendo alta nos preços, o maior percentual dos últimos dois anos. A pesquisa Radar Febraban, realizada em março com 2 mil entrevistados, aponta que alimentos e produtos domésticos seguem como os itens mais impactados (74%), seguidos por combustíveis (31%) e medicamentos (30%).

Fluxo Cambial Negativo em Março

O fluxo cambial no Brasil registrou saldo negativo de US$ 8,85 bilhões em março até o dia 28, segundo dados preliminares do Banco Central. A principal pressão veio do canal financeiro, com saídas líquidas de US$ 12,53 bilhões, que incluem investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucros e pagamento de juros. Já o canal comercial apresentou saldo positivo de US$ 3,68 bilhões no mesmo período. No acumulado do ano, o fluxo cambial total é negativo em US$ 16,4 bilhões.


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