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Preços do petróleo caem 3% devido a tensões EUA-China

Os preços do petróleo registram novas perdas devido às tensões comerciais entre EUA e China, aumentando temores de recessão e reduzindo demanda por petróleo.

Preços do petróleo caem 3% devido a tensões EUA-China

Preços do petróleo caem 3% devido a tensões EUA-China

Os preços do petróleo registram novas perdas nesta segunda-feira, caindo 3%, conforme a escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China alimenta os temores de uma recessão que reduziria a demanda por petróleo, enquanto a Opep+ prepara um aumento da oferta.

Os valores de referência do Brent e do WTI caíam ao menor nível desde abril de 2021.

Os futuros do Brent perdiam US$1,74, ou 2,65%, para US$63,84 por barril às 7h55 (horário de Brasília), enquanto os do petróleo bruto dos EUA (WTI) caíam US$1,64, ou 2,65%, para US$60,35.

Impacto das Tensões Comerciais

O petróleo despencou 7% na sexta-feira, depois que a China elevou as tarifas sobre os produtos dos EUA, escalando uma guerra comercial que levou os investidores a precificar uma probabilidade maior de recessão. Na semana passada, o Brent e o WTI perderam 10,9% e 10,6%, respectivamente.

Projeções e Perspectivas

"A incerteza em relação à política tarifária ainda está muito presente. Vários bancos de Wall Street estão reduzindo as projeções econômicas e apontando probabilidades muito maiores de recessão", disse Harry Tchilinguirian, do Onyx Capital Group. "Isso é realmente o que está impulsionando o sentimento."

No domingo, a Arábia Saudita anunciou cortes acentuados nos preços do petróleo bruto para os compradores asiáticos, fazendo com que o preço em maio caísse ao nível mais baixo em quatro meses.

Opep+ e Produção de Petróleo

Além disso, a Opep+ decidiu adiantar os planos de aumento da produção, devolvendo 411.000 barris por dia ao mercado em maio, acima dos 135.000 bpd planejados anteriormente.

Os ministros da Opep+ enfatizaram a necessidade de cumprimento total das metas de produção de petróleo e pediram que os produtores apresentassem planos até 15 de abril para compensar o excesso de bombeamento.


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