Análise molecular revela descoberta de mandíbula de Denisova em Taiwan
Uma mandíbula recuperada na costa de Taiwan pertence a um hominídeo de Denisova, indicando a presença dessa linhagem de humanos arcaicos em vasta extensão do leste da Eurásia, com ambientes diversos. Os cientistas identificaram variantes de proteína específicas dos denisovanos no fóssil, sugerindo que é um dos mais jovens conhecidos. Fragmentos de proteína no esmalte dentário indicam ser do sexo masculino. A idade do fóssil é estimada entre 10.000 e 70.000 anos. A mandíbula foi descoberta durante operações de pesca comercial e doada a um museu. A descoberta dos denisovanos foi feita em 2010, mostrando interações com neandertais e Homo sapiens. Fósseis confirmados foram encontrados em diversos locais, ampliando o conhecimento sobre sua aparência e habitats. Os denisovanos habitaram vastas áreas da Eurásia e adaptaram-se a ambientes diversos, conforme revelam os estudos. O legado genético dos denisovanos ainda pode ser encontrado em algumas populações humanas no leste e sudeste da Ásia.
Júlio Rossato