Petrobras lidera lista de ações de dividendos mais recomendadas em novembro
Petrobras (PETR4) assumiu novamente o primeiro lugar na lista de ações de dividendos mais recomendadas em novembro. Três papéis entraram para a lista e houve troca na liderança. No total, 37 papéis com foco em proventos foram citados nos portfólios, mas somente nove tiveram três recomendações ou mais. Isa Cteep (TRPL4), Vibra (VBBR3) e BB Seguridade (BBSE3) são as novidades do compilado de novembro. Confira a lista completa das ações de dividendos mais recomendadas para novembro e o dividend yield (retorno com dividendos) de cada uma em 12 meses até outubro.
Mais sobre a Petrobras
O BTG espera que o novo plano estratégico da companhia, a ser anunciado no fim do mês, seja positivo para a estratégia de dividendos. A Planner destaca a expectativa de distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) equivalentes a R$1,35 por ação ainda em novembro. Já a Terra Investimentos lembra que a Bradespar investe principalmente na Vale (VALE3), que pode se beneficiar de uma reabertura da economia chinesa nos próximos meses. “Melhora no controle de custos, forte presença no agronegócio, baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente” são listados pela Terra Investimentos para recomendar as ações da estatal na carteira de dividendos em novembro.
Transmissão Paulista
A Transmissão Paulista é considerada uma “excelente pagadora de proventos” pela Planner, que destaca a expectativa pela distribuição de R$ 2 por ação em JCP no próximo mês, um retorno líquido estimado de 7%. O BTG acredita que “uma parcela significativa” do caixa da empresa pode ser convertida em dividendos, JCP e/ou recompras, oferecendo carrego mais atraente do que a concorrência.
Copel
Analistas do Santander destacam que a Copel é uma combinação atraente de valuation barato e um perfil de baixo risco. “Nos níveis atuais, enxergamos que o sucesso da privatização da companhia ainda não está devidamente precificado”.
Itaú Unibanco
Analistas do Santander projetam que a melhora da inadimplência do Itaú Unibanco deve se tornar mais aparente nos próximos trimestres. “Diante dos resultados do primeiro semestre de 2024 e do guidance de 2024 (R$ 40 bilhões de lucro líquido no ponto médio, implicando um crescimento anual de 12%), fica claro que o Itaú se encontra num melhor momento operacional que os pares privados sob nossa cobertura”.
BB Seguridade
BBSE3 se destaca como “excepcionalmente defensiva”, segundo o BTG Pactual. “Está livre do risco de juros sobre o capital próprio, o risco de inadimplência está ausente, a margem é impressionantemente alta, o cenário competitivo é benigno, o histórico de boa governança corporativa está bem estabelecido e a empresa distribui 90-95% de seus lucros, minimizando assim o risco de reinvestimento”, destaca o banco.
Júlio Rossato