Copom eleva a taxa Selic para 11,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 0,50 pontos percentual, para 11,25% ao ano. A alta da Selic torna os investimentos em renda fixa mais atraentes.
Investimentos em renda fixa:
Com a Selic em 11,25% ao ano, CDBs e LCI/LCA pós-fixados se tornam mais atrativos. O Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros, oferece um retorno competitivo, porém mais baixo do que ativos de renda fixa que pagam 100% do CDI.
CDI:
O CDI é um título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos e sua taxa serve como baliza para os investimentos de renda fixa do país. Com a decisão do Copom de elevar os juros para 11,25% ao ano, o CDI passa a rondar os 11,15%.
Comparação de investimentos:
Uma aplicação de R$ 1 milhão em um CDB a 100% do CDI se transformaria em R$ 1.234.396,19 brutos e R$ 1.199.236,76 líquidos após dois anos. Já uma LCI precisa pagar cerca de 85% do CDI para oferecer remuneração equivalente a um CDB a 100% do CDI. Considerando um título isento com essa rentabilidade, o montante milionário evoluiria para R$ 1.197.671,29 líquidos no prazo de dois anos. A remuneração da poupança é bem abaixo do que as demais opções de renda fixa.
Risco:
CDB, LCI e LCA possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), assim como a poupança. No entanto, o limite da cobertura é de até R$ 250 mil, por CPF, não valendo para uma aplicação de R$ 1 milhão. Já o Tesouro Selic, apesar de não ter cobertura do FGC, possui risco soberano.
Júlio Rossato