Trader brasileira conta sua trajetória de sucesso
Ariane Campolim é considerada hoje uma das maiores influenciadoras de trade do país e afirma ganhar até R$ 30 mil por dia com as operações. Mas a vida da trader nem sempre ostentou números tão relevantes.
Antes de entrar no trade em 2014, tinha vida dura em São Paulo, trabalhando na área de TI de um banco. Acordava cedo, encarava o trânsito da capital paulista até o emprego e, dependendo do dia, chegava quase meia-noite em casa por conta de um curso que fazia à noite”, detalha.
Uma mudança de vida
A trajetória de Ariane foi destaque do último episódio do programa Mapa Mental, no canal GainCast. Lá, ela contou que, insatisfeita com a vida de bancária, decidiu retornar para a casa dos pais, em Sorocaba, no interior de São Paulo. “Ganhava R$ 254 por dia no banco e gastava R$ 57 por dia de aluguel, além do transporte e alimentação”, calcula. “No final, sobrava aproximadamente um montante de R$ 50”, relata.
Começando no trade
O começo como trader também não foi de grandes ganhos, faz questão de lembrar Ariane. A ex-bancária diz que o crescimento dos lucros com o trade foi gradual. “Quando voltei para casa dos meus pais ganhava R$ 50 por dia e já estava feliz”, lembra com bom humor. “Depois [meu lucro] foi para R$ 80 trabalhando das 9h ao meio-dia e, mais tarde, passei a ganhar R$ 200, o mesmo valor que recebia para trabalhar o dia inteiro no banco”, calcula.
Desafios superados
Para a influenciadora, a parte mais difícil na trajetória do trade é o começo. Com diversos caminhos para seguir, ela se viu perdida em meio a cursos e sem muita direção. “A sensação é que se estamos remando e não chegamos a lugar nenhum”, reflete. “Isso traz uma frustração e questionamentos se vale a pena mesmo continuar”, afirma. Mas, aos pouco, o trabalho de Ariane prevaleceu e ela foi se encontrando na atividade – até se transformar em uma das maiores influenciadoras de trade no país.
Lições aprendidas
Apesar dos ganhos e do sucesso na vida como trader, Ariane garante que mantém os pés no chão e a cabeça focada na estratégia adotada até aqui – especialmente em períodos de perdas.
“Se eu tenho R$ 100 mil na conta, no fim do mês retiro parte e deixo de R$ 20 a R$ 30 mil [para as operações do mês seguinte]”, explica. “Se eu perder este montante, paro de operar naquele mês e não vai doer porque a fatia está dentro da margem de segurança”, garante.
Júlio Rossato