Paraná registra aumento de casos de coqueluche
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (13) os novos números referentes à coqueluche no Paraná. Em uma semana, o Estado teve 189 novos casos da doença altamente transmissível, totalizando 1.421 em 2021. A maioria das confirmações é da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 617 casos, seguida pela 17ª Regional de Londrina (256), 3ª Regional de Ponta Grossa (167) e 10ª Regional de Maringá (82). Foram confirmados três óbitos e três mortes ainda estão em investigação.
Importância da vacinação
A coqueluche é altamente transmissível e pode infectar de 12 a 17 indivíduos. Por isso, a Sesa alerta para a importância da vacinação contra a doença, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do SUS e está disponível nos postos de saúde do Estado. A população deve manter a carteirinha de vacinação atualizada.
Recomendação da Sesa
A Sesa recomenda que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. Trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de quatro anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção. A cobertura vacinal atual da pentavalente em crianças é de 90%, enquanto a da DTP é de 86% no Estado.
Sintomas e tratamento
A coqueluche evolui em três fases e o risco é maior para crianças menores de um ano. O diagnóstico laboratorial é feito por meio de cultura ou PCR em tempo real e o tratamento é feito com antibióticos, prescrito por um médico. A doença pode evoluir para um quadro grave e até levar à morte.
Júlio Rossato