Ibovespa fecha semana em queda, mas pode ter possível rompimento
O Ibovespa fechou na última semana com leve queda de 0,03%, aos 127.791 pontos, marcando a quarta semana consecutiva em queda. O índice oscilou entre 126.869 pontos (mínima) e 128.423 pontos (máxima), e mantém o movimento de baixa iniciado desde que atingiu seu topo histórico em agosto de 2024. Este movimento de queda segue paralelamente a uma linha de tendência de baixa (LTB), traçada desde o final de agosto, e continua a ser o principal direcionador do índice.
A última sessão registrou alta, e o Ibovespa tem se comportado de forma lateralizada nas últimas sessões, com médias alinhadas. Esse comportamento sugere que o índice pode estar se preparando para um possível rompimento, especialmente se houver volume comprador suficiente para superar a resistência na faixa de 128.200/128.820 pontos. Um movimento nesse sentido poderia abrir espaço para um fluxo comprador mais forte.
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No gráfico de 60 minutos, a pressão vendedora se mantém desde o topo histórico de 137.469 pontos, com o índice seguindo a tendência de baixa. Para que o Ibovespa inicie uma retomada compradora, será necessário que o fluxo de compras supere a resistência de 128.200/128.820 pontos. Se isso acontecer, o índice poderá buscar alvos em 129.400/129.735 pontos, com o potencial de alcançar 130.770/131.415 pontos.
Por outro lado, a tendência de baixa pode se fortalecer caso o índice perca o suporte em 127.665/127.000 pontos, o que abriria caminho para um maior fluxo vendedor. Nesse cenário, o Ibovespa poderia testar níveis de 126.600/125.970 pontos, com um alvo possível mais distante na região de 125.625/125.270 pontos.
Contratos de mini-índice (WINZ24)
Os contratos de mini-índice (WINZ24), com vencimento em dezembro, fecharam a última sessão no negativo, registrando uma queda de 0,10%, com 128.620 pontos. Com isso, os principais suportes para o pregão de hoje estão em 128.600/128.350 (1), 127.900/127.750 (2) e 127.425/127.000 (3). As resistências, por sua vez, ficam em 128.730/128.830 (1), 129.145/129.430 (2) e 129.900/130.100 (3).
Analisando os gráficos de 15 minutos, o mini-índice vem apresentando movimento lateral nas últimas sessões. Para um possível avanço nas quedas, será necessário que o fluxo vendedor se intensifique e rompa a região de suporte em 128.600/128.350. Caso isso aconteça, o ativo poderá buscar o alvo em 127.900/127.750 e, mais adiante, a região de 127.425/127.000.
Por outro lado, se o fluxo comprador começar a se manifestar, o índice deverá buscar superação da resistência em 128.730/128.830. Se romper esse nível, os próximos alvos serão na região de resistência nos 129.145/129.430 e, mais distante, em 129.900/130.100.
Contratos de minidólar para dezembro (WDOZ24)
Os contratos de minidólar para dezembro (WDOZ24) fecharam a última sessão em baixa de 0,48%, cotados a 5.789,5 pontos. No panorama técnico, os principais suportes estão em 5.782/5.772, 5.765/5.747 e 5.740/5.730. As resistências mais relevantes situam-se em 5.806/5.824, 5.839 e 5.852/5.868.
Analisando os gráficos de 15 minutos, o ativo segue abaixo das médias móveis, reforçando a possibilidade de continuidade da queda. Para que o movimento baixista se consolide, será necessária uma entrada de volume vendedor suficiente para romper o suporte imediato em 5.782/5.772. Caso isso ocorra, o preço pode buscar os suportes subsequentes em 5.765/5.747, com alvo mais longo em 5.740/5.730.
Por outro lado, uma retomada de alta dependerá de um rompimento da resistência em 5.806/5.824, acompanhada de volume comprador. Caso isso aconteça, o mercado pode mirar resistências mais altas em 5.839 e 5.852/5.868.
Pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira.
Júlio Rossato