Garantia de economia no mercado livre
Um levantamento da Armor Energia concluiu que a garantia de economia em relação aos preços praticados pelas distribuidoras é relevante para os consumidores do mercado livre. Com a abertura recente do mercado livre para pequenas e médias empresas em janeiro de 2024, a migração ainda é um terreno desconhecido para muitos empresários. A preferência dos consumidores é por preços mais baixos do que no ambiente cativo.
Como aproveitar o mercado livre de energia
O cliente pode optar por um desconto garantido em relação ao seu custo atual com a distribuidora. Tal modelo oferece menos previsibilidade, pois depende do reajuste da concessionária para determinar a tarifa elétrica base, mas dá ao consumidor uma confiança que está tomando uma decisão que vai gerar benefícios para sua empresa. É possível negociar os preços de forma mensal ou anual. Em períodos de estiagem, contratos de algumas comercializadoras podem sofrer aumentos, devido ao risco de escassez hídrica.
Educação do cliente para migração
Pela falta de conhecimento de parte dos consumidores, as comercializadoras investem em uma prospecção ativa de clientes. O trabalho passa também por informar o potencial contratante em relação às vantagens do ambiente de contratação livre (ACL). O perfil de cliente varejista geralmente ainda é pouco instruído em relação ao setor. Por isso, existe um trabalho de educar o cliente antes de convencê-lo a migrar para o mercado livre. Apesar de serem oferecidos claros benefícios ao consumidor, é necessário primeiro deixá-lo confortável com o produto a ponto de ele ter confiança que está tomando a decisão certa.
Descontos na conta de luz
A Armor trabalha com preços tabelados e adota como referência os descontos sobre a bandeira verde, sem repassar o custo de alteração da bandeira tarifária, que é acrescida às tarifas das distribuidoras quando há menor geração hidrelétrica. Assim, a comercializadora afirma ser possível oferecer um desconto que varia entre 20% e 40%, em um prazo de até cinco anos, dependendo do perfil de consumo do cliente. Um levantamento da Associação Brasileira de Comercializadoras de Energia (Abraceel) apontou que, quando comparados às tarifas do ambiente cativo, os preços praticados no mercado livre são até 49% mais baixos no Brasil.
Júlio Rossato