Empresa recebeu R$ 3,6 mi para cuidar de ponte que desabou
O governo federal fez repasses milionários à empresa que, em tese, deveria ter cuidado da ponte que desabou e deixou oito mortos e nove desaparecidos, no último domingo, 22, na divisa entre Maranhão e Tocantins.
Contratada por R$ 3,6 milhões para a manutenção da ponte, a Matera Engenharia se tornou alvo, há menos de um mês, de uma sanção imposta pelo próprio Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes.
Atualmente, a companhia sediada no Rio Grande do Norte está impedida de celebrar contratos com a União. A punição teve início no último dia 29 de novembro, dias antes do desabamento.
Sanção por irregularidades em contratos
O impedimento abrange “todos os Poderes da esfera do órgão sancionador” e vale até 27 de janeiro de 2025.
O fundamento legal citado para a sanção é o artigo 7º da chamada “Lei do Pregão”.
A recente sanção foi aplicada por causa de um contrato de R$ 4,4 milhões firmado em 2021. O objetivo da licitação foi a manutenção de rodovias federais que passam pelo Tocantins. Entre elas, a BR-226, que cruza a ponte Juscelino Kubitschek.
Mais informações
Segundo a Marinha do Brasil, mais uma vítima da queda da ponte foi encontrada. Para ler a reportagem completa, acesse o Metrópoles, parceiro do GMC Online.
Júlio Rossato