Republicanos do Congresso dos EUA divididos sobre agenda de Trump
Os republicanos no Congresso dos Estados Unidos estavam divididos nesta segunda-feira (6) sobre como proceder com a agenda do presidente eleito Donald Trump, com alguns alertando para um possível fracasso, enquanto o próprio Trump cobra ações rápidas para aprovar suas prioridades em cortes de impostos, segurança nas fronteiras e energia.
Com maiorias estreitas na Câmara e no Senado, os republicanos precisam decidir se dividem suas amplas metas legislativas em medidas separadas para garantir ações rápidas, ou se as combinam em um pacote extenso que pode levar meses para ser finalizado.
Divisões políticas
Os republicanos da Câmara exibiram suas divisões políticas na semana passada, quando o presidente da casa, Mike Johnson, inicialmente não conseguiu os votos necessários para ser reeleito para o cargo. Após quase duas horas de negociações e um telefonema de Trump, dois oponentes republicanos da linha dura mudaram seus votos para apoiá-lo.
Estratégias em debate
Os republicanos pretendem aprovar a agenda de Trump usando uma manobra legislativa complexa que lhes permitiria contornar a oposição democrata no Senado. Mas eles continuam divididos sobre como proceder. Aqueles que são a favor de dois projetos de lei querem um pacote inicial que possa ser movido rapidamente, para cobrir o custo das deportações planejadas por Trump de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA, facilitar a desregulamentação do setor de energia e fornecer mais dinheiro para a defesa do país.
Um único projeto de lei poderia potencialmente permitir que eles cumprissem as promessas de campanha de Trump, mas também poderia alienar parlamentares que se opõem a disposições específicas.
Conclusão
Os republicanos estão indecisos sobre dividir sua agenda legislativa em medidas separadas para garantir ações rápidas ou combiná-las em um pacote extenso que pode levar meses para ser finalizado. Qualquer que seja a estratégia escolhida, é importante que Trump consiga aprovar suas prioridades em cortes de impostos, segurança nas fronteiras e energia o mais rápido possível.
Júlio Rossato