Trump pensa em adquirir a Groenlândia
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está pensando seriamente em tentar adquirir a Groenlândia, tanto para expandir a esfera de influência do país no Hemisfério Ocidental quanto como uma forma de consolidar seu legado, de acordo com três fontes familiarizadas com seu pensamento.
O republicano disse na terça-feira que não descartará o uso de ações militares ou econômicas para adquirir o território dinamarquês ultramarino após assumir o cargo em 20 de janeiro, surpreendendo os aliados europeus que estão preocupados em manter a inviolabilidade das fronteiras em um momento de maior volatilidade global.
Um legado duradouro
Outro associado de Trump contou que viu uma lista de prioridades de política externa elaborada por assessores de Trump após sua vitória na eleição presidencial de 5 de novembro. Uma delas se destacou imediatamente para ele: “Comprar a Groenlândia”.
Trump tem retratado uma possível aquisição da Groenlândia como um imperativo de segurança nacional.
Expansão territorial
Os três atuais e antigos associados de Trump que estão familiarizados com seu pensamento disseram que Trump também está interessado na expansão territorial como um meio de criar um legado duradouro que será lembrado por gerações.
Assessores de Trump disseram que esperam uma mudança nos recursos da política externa dos EUA e na atenção voltada para as Américas em um novo governo Trump.
Resposta da Dinamarca
A Dinamarca respondeu aos comentários de Trump dizendo que a Groenlândia não está à venda. O país nórdico controla a ilha há centenas de anos, embora seus 57.000 habitantes agora cuidam de seus próprios assuntos internos.
“Cada decisão tomada pelo presidente Trump é do melhor interesse dos Estados Unidos e do povo norte-americano”, disse Karoline Leavitt, porta-voz de Trump, em um comunicado à Reuters.
Júlio Rossato