Ibovespa fecha em queda após alta recente
O índice Ibovespa encerrou o último pregão em queda de 1,15%, aos 121.234 pontos, após três sessões consecutivas de alta. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 120.796 e a máxima de 122.659 pontos, refletindo um movimento de correção após o impulso recente.
Desde o topo histórico registrado em agosto de 2024, nos 137.469 pontos, o índice vem apresentando uma tendência de baixa. Contudo, os gráficos semanais ainda indicam leve recuperação, e um fechamento positivo ao fim desta semana poderá marcar a segunda alta consecutiva, sinalizando uma possível reversão de curto prazo.
Análise Técnica e Perspectivas
No gráfico diário, o índice mostrou força compradora ao superar as médias móveis na quarta-feira (15), porém o fechamento negativo de ontem (16) indica uma retomada da cautela. O Ibovespa recuou até a região das médias, um ponto técnico importante que, se perdido, pode intensificar o fluxo vendedor.
Pelo gráfico de 60 minutos, o índice mostra enfraquecimento após a sequência positiva, fechando em baixa e testando a região das médias móveis. A continuidade desse movimento dependerá de uma definição mais clara sobre a força vendedora ou uma retomada da pressão compradora.
Cenários para o próximo pregão
O mini-índice (WING25) fechou a última sessão em queda de 1,17%, aos 121.965 pontos. No curto prazo, a perda da faixa de 121.900/121.565 pode ampliar o movimento de correção, enquanto a retomada da alta exigirá o rompimento da resistência em 122.315/122.800. O cenário ainda apresenta certa indefinição, com o ativo se mantendo próximo das médias móveis no gráfico de 15 minutos.
O contrato de minidólar WDOG25 encerrou a última sessão em alta de 0,61%, cotado a 6.064,5 pontos. No curto prazo, a perda do suporte imediato em 6.060/6.044 pode pressionar o ativo. Para sustentar a alta, será necessária uma entrada de volume comprador consistente, capaz de superar a resistência em 6.069/6.086, mirando um movimento ascendente mais longo.
Suportes e resistências
Os principais suportes técnicos para o mini-índice estão em 121.900/121.565, 120.890/120.650 e 120.230/119.530, enquanto as resistências imediatas encontram-se em 122.315/122.800, 123.075/123.420 e 123.980/124.300. Já para o minidólar, os principais suportes são 6.060/6.044, 6.024/6.011 e 6.000/5.990, e as resistências 6.069/6.086, 6.096/6.120 e 6.134/6.150.
Júlio Rossato