Prefeitos discutem projeto para ampliar empregabilidade de beneficiários do Bolsa Família
Na última sexta-feira (17), o prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), realizou uma reunião online com o prefeito de Bento Gonçalves, município do Rio Grande do Sul, Diogo Siqueira (PSDB), para conhecer um projeto que amplia opções de empregabilidade para beneficiários do Bolsa Família possibilitando, em teoria, o fim da dependência do recurso federal.
O encontro reuniu secretários municipais de Maringá e representantes de outros municípios da região para esclarecer dúvidas sobre o projeto implantado na cidade gaúcha por meio de lei municipal.
O projeto
Além do aumento na fiscalização para “garantir eficiência e destinação correta de recursos” do Bolsa Família, o projeto consiste na oferta de emprego aos beneficiários aptos a trabalhar em vagas facilitadas através de parcerias entre empresas privadas e Prefeitura.
“Nossas equipes vão de casa em casa para buscar as pessoas e oferecer empregos por meio de parcerias firmadas com algumas empresas. Mostramos a importância do ingresso no mercado de trabalho e colocamos o trabalho como a melhor ferramenta social”, afirmou Siqueira durante a apresentação do projeto.
Implantação em Maringá
O prefeito Silvio Barros afirma que pretende implantar a iniciativa adotada em Bento Munhoz em Maringá e região por meio da Secretaria de Assuntos Metropolitanos.
“É uma parceria muito positiva, já que vamos garantir o acesso das pessoas a oportunidades de emprego, incentivando o ingresso no mercado de trabalho, e também atenderemos as empresas que precisam de mão de obra. O projeto proporciona oportunidades a quem pode trabalhar e garante o bom uso do dinheiro público, direcionando o Bolsa Família para outras pessoas em situação de vulnerabilidade social”, destacou Barros.
O Bolsa Família
Criada em 2023, a Regra de Proteção do Bolsa Família prevê que famílias que tiverem um aumento da renda mensal acima de R$ 218 por pessoa sigam acompanhadas e recebendo os benefícios. No entanto, aqueles que ultrapassarem meio salário mínimo por indivíduo da família, perdem o direito ao recurso.
Mais de 20,86 milhões de famílias foram contempladas pelo programa ao longo de 2024, priorizando lares com mulheres e crianças e grupos específicos como indígenas e quilombolas, além de pessoas em situação de rua. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à fome, 13,4 milhões dos beneficiários do programa federal já estão empregados.
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Júlio Rossato
