Análise Técnica do ETF HASH11 em Fevereiro de 2025
O ETF HASH11 encerrou fevereiro com uma forte desvalorização de 20,50%, cotado a R$ 69,14, e acumula uma queda de 18,62% no ano de 2025. Apesar da correção recente, o ativo ainda mantém uma estrutura de alta no médio prazo, sustentado pela tendência iniciada em sua mínima histórica. No curto prazo, entretanto, o movimento de baixa se intensificou, com o ativo negociando abaixo das principais médias móveis, sugerindo uma possível continuidade da pressão vendedora. Para entender até onde o preço do Hashdex (HASH11) podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência. No gráfico diário, o HASH11 opera com movimento de baixa desde que atingiu o topo histórico de R$ 98,69. O ativo negocia abaixo das médias de 9 e 21 períodos, com suporte relevante na média de 200 períodos, em R$ 63,44. Um rompimento desse nível pode levar o preço a R$ 59,65 e R$ 54,25, com alvos mais longos em R$ 51,40 e R$ 50,00. Por outro lado, sinais técnicos sugerem uma possível reação compradora. O IFR está em 33,31, indicando proximidade da região de sobrevenda, e o ativo já se afastou das médias móveis, o que pode abrir espaço para um repique. Caso volte a subir, precisa recuperar R$ 71,86/R$ 76,42 para mirar resistências em R$ 83,00 e R$ 94,90, antes de retestar a máxima de R$ 98,69. O cenário exige atenção nas próximas semanas, com foco no suporte da média de 200 períodos e no comportamento do IFR para identificar possíveis reversões ou continuidade do movimento corretivo. No gráfico semanal, o HASH11 segue em tendência de alta, consolidada desde a mínima histórica de R$ 14,83, registrada no final de 2022. A partir desse ponto, um forte fluxo comprador impulsionou o ativo para a máxima de R$ 98,69, alcançada em dezembro de 2024, representando uma valorização de 157% no último ano. Atualmente, o ETF passa por um movimento corretivo e negocia abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, mas ainda acima da linha de tendência de alta (LTA). Caso perca o suporte de R$ 64,98, pode testar as faixas de R$ 62,90 e R$ 59,60. Um rompimento abaixo desses níveis abre espaço para quedas até R$ 46,60 e R$ 40,22, com alvo mais longo na média de 200 períodos, em R$ 38,70. Para retomar a tendência de alta, o ativo precisa superar a resistência das médias móveis nos R$ 76,85/R$ 79,02. Acima dessa região, pode buscar novamente a máxima histórica de R$ 98,69, com projeções para R$ 106,30 e R$ 119,00. O Índice de Força Relativa (IFR) em 46,68 indica um nível mais equilibrado após a recente sobrecompra, sugerindo uma possível recuperação. (Rodrigo Paz é analista técnico) Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
Júlio Rossato