Análise Técnica dos Índices de Mercado
O Ibovespa fechou a última semana com forte desvalorização, acumulando uma queda de 3,41%, aos 122.799 pontos. O índice oscilou entre a mínima de 122.658 pontos e a máxima de 127.274 pontos, refletindo o aumento da pressão vendedora. O movimento confirma a continuidade de baixa iniciada após o topo do ano em 129.534 pontos, com alvo de curto prazo na mínima de 2025, em 118.222 pontos.
No gráfico semanal, o rompimento e fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos reforçam o apetite vendedor. Caso o fluxo de baixa prossiga, o suporte crítico a ser testado está na mínima do ano, nos 118.222 pontos. Para reverter essa tendência, o índice precisará recuperar as médias, exigindo entrada significativa de volume comprador.
No gráfico diário, o Ibovespa encerrou a última sessão com um forte candle de baixa, evidenciando a predominância dos vendedores. A tendência segue negativa, com próximos suportes em 121.160 pontos e na mínima do ano. O índice continua abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, reforçando o viés baixista no curto prazo. Para qualquer tentativa de retomada da alta, será essencial superar as resistências em 125.300/126.000 pontos.
No gráfico de 60 minutos, o índice mantém um movimento corretivo seguindo uma linha de tendência de baixa (LTB) e segue negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos. Para reverter essa configuração, será necessário romper as resistências na faixa de 123.575/124.420 pontos, o que poderia impulsionar um fluxo comprador.
Alta: Se o Ibovespa superar 123.575/124.420 pontos, pode buscar 125.160/125.875 pontos, com alvos mais longos em 126.600/127.000 pontos.
Baixa: O rompimento do suporte em 122.660/122.160 pontos pode ampliar as quedas para 121.500/120.800 pontos, com possibilidade de atingir 120.085/119.540 pontos.
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, fecharam a última sessão com forte queda de 1,32%, aos 124.850 pontos. No curto prazo, os suportes encontram-se em 124.590/124.300, 124.000/123.430 e 123.000/122.600 pontos, enquanto as resistências estão em 124.865/125.230, 125.700/126.000 e 126.300/126.625 pontos.
No gráfico de 15 minutos, o índice negocia próximo às médias móveis, tornando a região de suporte em 124.590/124.300 pontos um divisor de águas. Se rompida, pode abrir espaço para quedas mais acentuadas. Já para um possível repique, o mini-índice precisa superar 124.865/125.230 pontos para retomar a força compradora.
Os contratos de minidólar (WDOJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com valorização de 0,66%, aos 5.912 pontos. Os principais suportes estão em 5.901/5.891, 5.880/5.858 e 5.841/5.831, enquanto as resistências encontram-se em 5.923/5.948, 5.959/5.976 e 5.992/6.000 pontos.
O ativo avançou pela terceira sessão consecutiva, mas fechou abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que sugere possibilidade de correção no curtíssimo prazo. Para manter o viés altista, será essencial romper a resistência em 5.923/5.948 pontos com volume, enquanto um rompimento do suporte em 5.901/5.891 pontos pode acionar um movimento corretivo.
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (05).
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Júlio Rossato
