Pesquisa do Procon de Maringá aponta diferença de preços de combustíveis entre postos
O Procon de Maringá divulgou mais uma pesquisa de preço de combustíveis. O levantamento foi realizado em 80 postos de Maringá na sexta-feira, 1º.
A maior diferença de preço foi encontrada no litro do diesel S10: 14,31%, ou R$ 0,80 de diferença entre um posto e outro. A maior diferença de preço da gasolina encontrada pela pesquisa foi de 13,23% ou R$ 0,77. No caso do etanol, 12,85% ou R$ 0,50.
A pesquisa semanal do Procon ajuda a regular o mercado porque como os preços não são tabelados, vale a livre concorrência e o estabelecimento que vende mais caro, para não perder o cliente, acaba baixando preços.
“Sempre orienta o pessoal a fazer a pesquisa, porque além de fazer a economia doméstica, o consumidor acaba fazendo uma certa regulação do mercado. Ele acaba conduzindo os outros postos a fazer os valores mais baixos. Essa pesquisa, nós deixamos ela disponibilizada nas plataformas do Procon, nas redes sociais e também no site do Procon tem. Mas se o consumidor tiver dificuldade em fazer algum tipo de acesso às redes, ele pode ligar no nosso canal 151 e os nossos servidores disponibilizam as pesquisas para os consumidores”, explicou Edjalma Alves, coordenador do Procon.
A qualidade do combustível também é uma preocupação do Procon de Maringá. Desde 2022, nenhuma amostra de combustível analisada pela Universidade Estadual de Maringá, a pedido do Procon, apresentou irregularidades. “Aqui na cidade de Maringá, o Procon tem atentado bastante também com relação à qualidade do combustível. Nós recebemos aqui reclamações de consumidores e nós fazemos as análises, a gente faz as coletas dos combustíveis com o nosso pessoal técnico da fiscalização, encaminhamos as amostras para o laboratório da UEM que faz as análises. Em todas elas, felizmente, nós temos encontrado resultados favoráveis, resultados positivos. Não encontramos adulteração no combustível em Maringá principalmente. Desde 2022, nós estamos aqui à frente do Procon, nós temos aqui várias análises, vários consumidores solicitando análises, a gente faz as coletas, encaminha para o laboratório e todas elas têm conformidade”, afirmou Edjalma Alves.
Júlio Rossato