Ministro destaca importância da participação da sociedade civil no G20 Social
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, reforçou, nesta quinta-feira (7), a importância da participação da sociedade civil nas discussões da cúpula do G20, a ser realizada neste mês, no Rio de Janeiro (RJ).
Macedo ressaltou que a decisão do Brasil de criar uma terceira trilha para o grupo, o G20 Social, é uma forma de ouvir os anseios da sociedade sobre os temas debatidos por chefes de estado, ministros e outras autoridades.
De acordo com Macêdo, um imposto global de 2% impactaria apenas três mil pessoas em todo o mundo, que detêm cerca de US$ 15 trilhões de patrimônio.
G20 Social
O G20 Social foi criado por decisão do Brasil, que ocupa a presidência rotativa do grupo. A intenção é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do grupo. Estão previstas mais de 200 atividades autogestionadas que trazem as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais.
Debates
Segundo Macêdo, os debates devem girar em torno de três grandes temas: o combate à fome, à pobreza e à desigualdade; desenvolvimento sustentável (incluindo o debate sobre mudanças climáticas e transição energética justa) e a reforma da governança global.
Documento síntese
Ao final, terá um documento síntese com a visão do povo e do movimento social organizado que será entregue ao presidente Lula e depois encaminhado aos chefes de estado do G20 sobre os temas que estão sendo propostos no G20”, afirmou Macêdo.
Participação popular
A Cúpula do G20 Social poderá ser visitada e contar com a participação de qualquer pessoa. O credenciamento para a população em geral segue aberto até dia 12, pela página G20 Brasil 2024.
Júlio Rossato