Presidente do Corinthians doa R$ 1 mil para vaquinha de dívida com a Caixa
A publicação do presidente do Corinthians, Augusto Melo, doando R$ 1 mil para a vaquinha organizada pela Gaviões da Fiel para quitar a dívida de R$ 710 milhões que o clube tem com a Caixa Econômica Federal, não pegou bem nas redes sociais.
Os torcedores ironizaram o valor investido pelo mandatário, considerando a quantia baixa, e comentaram na postagem de Melo.
“Augusto Melo está mais pobre do que eu”, “só R$ 1 mil?” e “tá duro?” foram alguns comentários de corintianos debochando da ação do presidente. Outros pediram a doação de um valor maior e brincaram com a pausa que Melo dá antes de colocar o último zero. O vídeo publicado pelo presidente do clube viralizou ao longo desta quinta-feira.
Objetivo da campanha é alcançar a marca de R$ 710 milhões
Depois da repercussão negativa, o presidente afirmou que vai doar esse valor pelos próximos seis meses, sinalizando que vai participar da campanha com um total de R$ 6 mil. A iniciativa foi lançada pela Gaviões, principal torcida organizada do Corinthians, na quarta-feira, e já superou o valor de R$ 5 milhões.
A vaquinha online foi criada para ajudar o Corinthians a quitar a dívida do seu estádio com a Caixa. O objetivo da campanha é ambicioso: alcançar a marca de R$ 710 milhões, o valor da dívida do clube paulista com o banco, referente à construção da Neo Química Arena.
A campanha vinha sendo esboçada nos últimos meses, por iniciativa da Gaviões da Fiel, principal organizada do clube. Após superar questões burocráticas e receber o apoio da direção do Corinthians, a campanha foi lançada na noite de quarta, às 19h10, numa menção à data de fundação do clube (1910).
A demanda pelas doações surpreendeu a própria organizada. A vaquinha já somava R$ 1 milhão em apenas 12 horas. Àquela altura, cerca de 40 mil pessoas estavam na fila para acessar o site. A busca pelo site, que vem sofrendo seguidas quedas ao longo do dia, continua alta nesta quinta-feira, a exemplo do que acontece na compra de ingressos para os shows mais populares.
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Com isso, levou um contrato de 30 anos para administrar movimentados trechos de rodovias que atualmente estão sob gestão da Via Oeste, concessionária da CCR.
Júlio Rossato