Bradesco BBI mantém recomendação de compra para ações da Vivo e da Tim
O Bradesco BBI manteve a recomendação de compra para as ações da Vivo (VIVT3) e da Tim (TIMS3), apesar da entrada do Nubank no setor de telefonia móvel, via Nucel.
O BBI destaca a Vivo como sua favorita, pois acredita que os receios sobre a Nucel levaram as avaliações das empresas de telefonia a níveis muito atrativos.
Preços e avaliações
A Vivo está negociando com rendimentos do fluxo de caixa (FCF) de 10,2% e 11,7% para Tim em 2025, com rendimentos de dividendos também robustos em 7,6% (Vivo) e 10,2% (TIM).
O BBI avalia que os resultados do 3T24 mostraram um cenário saudável no mercado de telefonia móvel.
Expectativas de impactos limitados
O BBI acredita que embora fosse melhor para as empresas de telecomunicações não ter o Nubank entrando no mercado, não esperam que a Nucel perturbe a racionalidade de preços que vimos nos últimos dois anos.
Os planos da Nucel estão alinhados com os planos de outros mercados e são inicialmente abordáveis para uma parcela limitada de clientes.
Vantagens competitivas
Os analistas pontuam que a Vivo fornece a uma combinação de: (i) resultados resilientes e robustos, (ii) FCF e dividend yields atrativos, (iii) risco de alta da migração da concessão e (iv) baixo risco de baixa da Nucel.
A TIM é ainda mais barata (maior FCF e dividend yields), mas ligeiramente mais arriscada, dado seu momento de receita relativamente mais fraco.
Conclusão
O BBI reiterou recomendação de compra para Vivo, com preço-alvo de R$ 64, o que implica em um potencial de valorização de 23,4% frente a cotação de fechamento da última terça-feira (26) de R$ 51,88.
O BBI também manteve uma visão positiva sobre a TIM, com avaliação muito atraente no nível atual.
Analistas pontuam que a Vivo fornece a uma combinação de: (i) resultados resilientes e robustos, (ii) FCF e dividend yields atrativos, (iii) risco de alta da migração da concessão e (iv) baixo risco de baixa da Nucel.
Para 2025, o banco projeta um crescimento da receita líquida de 6,3% na base anual e crescimento do EBITDA de 7,2%, com uma desaceleração conservadora na receita para IPCA+2% e ganhos ainda nulos na linha de custo “Outros” (por exemplo, vendas de ativos da concessão implicam risco de alta).
O BBI também elevou estimativa de lucro líquido para 2025 em 1,6% para R$ 3,58 bilhões, com menores despesas financeiras.
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Júlio Rossato