Jerome Powell fará discurso após comentários de presidente do Fed de San Francisco
Os mercados financeiros estão aguardando o discurso de Jerome Powell, presidente do Banco Central americano, que ocorrerá hoje em Nova York. A expectativa aumentou após a presidente do Federal Reserve (Fed) de San Francisco, Mary Daly, afirmar que um corte de juros neste mês não está garantido, mas segue como uma possibilidade. Os índices futuros dos EUA sobem neste momento.
Dados econômicos em destaque
Os traders estarão atentos ao relatório de folhas de pagamento privadas da ADP para novembro, que deve mostrar crescimento de 163 mil postos de trabalho, segundo economistas pesquisados pela Dow Jones. Também estão programadas para divulgação as informações do Livro Bege, o Índice de Gerentes de Compras (PMI), além dos dados de pedidos de fábrica e bens duráveis. Dados divulgados na terça-feira mostraram que as vagas de emprego totalizaram 7,74 milhões em outubro, superando as previsões dos economistas.
Mercados mundiais
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, com destaque para a Coreia do Sul, que declarou lei marcial, desencadeando a maior crise política em décadas na quarta maior economia da Ásia. Na Europa, os mercados operam com alta, enquanto os legisladores franceses se preparam para votar sobre o futuro do governo minoritário do primeiro-ministro Michel Barnier. Os dados do PMI da região também fornecerão mais clareza sobre o desempenho das economias.
Petróleo e minério de ferro
Os preços do petróleo estão em alta devido aos maiores estoques de petróleo bruto e combustível dos EUA, bem como a probabilidade de a OPEP+ estender os cortes de fornecimento. Já as cotações do minério de ferro na China fecharam em alta.
Impeachment na Coreia do Sul
Uma coalizão de legisladores de partidos de oposição disse que planeja propor um projeto de lei para impeachment do presidente da Coreia do Sul, Yoon, na quarta-feira, que deve ser votado em 72 horas. O Banco da Coreia disse que aumentará a liquidez de curto prazo e tomará medidas “ativas” nos mercados de câmbio conforme necessário para garantir a estabilidade.
Júlio Rossato