Escritor Dalton Trevisan é homenageado pelo Teatro Guaíra
O escritor curitibano Dalton Trevisan, que faleceu nesta segunda-feira, 9, aos 99 anos, deixou um legado que transcende a literatura e levou sua obra aos palcos do Teatro Guaíra. Reconhecido como um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa, Trevisan completaria 100 anos em março de 2025, data que será celebrada com a nova montagem do Teatro de Comédia do Paraná (TCP) da peça Daqui Ninguém Sai, cujo título foi escolhido pelo próprio escritor.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior lamentou na manhã desta terça-feira a perda do escritor, referência nacional em contos.
Homenagem na Mostra Lucia Camargo do Festival de Curitiba
A peça Daqui Ninguém Sai, a ser encenada pelo TCP, é a primeira atração confirmada na Mostra Lucia Camargo do Festival de Curitiba de 2025 e presta homenagem ao centenário de Dalton Trevisan. A direção geral é da atriz e produtora Nena Inoue, que enfatizou a inclusão como um dos pilares da montagem.
A secretária de estado de Cultura, Luciana Casagrande, também manifestou sobre a perda do escritor.
Legado de Dalton Trevisan no Teatro Guaíra
Dalton Trevisan teve uma relação profunda com o Teatro Guaíra. Participou do Teatro Experimental Guaíra em 1956, antes de suas obras serem levadas ao palco.
Nos anos 1990, os palcos do Guaíra receberam adaptações marcantes do escritor, como Mistérios de Curitiba (1991) com direção de Ademar Guerra e produzida pelo Teatro de Comédia do Paraná; O Vampiro e a Polaquinha (1992), que ficou oito anos em cartaz e se tornou uma das produções mais longevas em cartaz, produzida pela Fundação Cultural de Curitiba, também com direção de Ademar Guerra.
As informações são da Agência Estadual de Notícias.
Júlio Rossato