Ex-presidente da Coreia do Sul é acusado de insurreição
Yoon Suk Yeol, o ex-presidente da Coreia do Sul, foi indiciado por promotores neste domingo (26) por insurreição. Em dezembro, Yeol tentou fechar o parlamento sul-coreano e declarar lei marcial, alegando que o poder legislativo queria paralisar seu governo, o que desencadeou a pior crise política do país em décadas.
A maioria dos sul-coreanos aprova o impeachment dele e o considera culpado pelo crime. Yeol sofreu impeachment e foi preso no mês pasado. Segundo os promotores, ele deve continuar preso devido ao risco contínuo de destruição de provas.
Reação da defesa
Os advogados de Yoon contestaram a acusação e disseram que vão lutar na Justiça. Para eles, a declaração de lei marcial não pode ser reconhecida como insurreição.
O primeiro presidente a enfrentar acusações criminais no cargo
Yoon Suk Yeol foi eleito presidente da Coreia do Sul em 2022, vencendo uma das eleições mais disputadas da história do país. Desde a posse, ele tem enfrentado resistência de um parlamento dominado pela oposição, que bloqueou sua agenda legislativa. Sem controle do Legislativo, durante seu mandato ele teve que recorrer ao veto presidencial para barrar leis propostas pelos opositores.
Detalhes do indiciamento
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Júlio Rossato