Ibovespa Futuro opera estável enquanto investidores aguardam clareza sobre política comercial dos EUA
O Ibovespa Futuro operava perto da estabilidade nos primeiros negócios desta quarta-feira (26), enquanto investidores seguem aguardando clareza sobre a política comercial dos EUA antes de uma nova rodada de tarifas na próxima semana, com balanços corporativos no radar nacional. Às 09h06 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 0,03%, aos 133.325 pontos.
Operadores vêm se apegando a expectativas de flexibilidade da Casa Branca depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que nem todas as taxas planejadas serão aplicadas em 2 de abril, prazo dado por ele, e que alguns países podem ter isenções, mas não forneceu mais detalhes.
Ao mesmo tempo, Trump abriu uma nova frente em sua guerra comercial com uma diretriz de tarifas secundárias de 25% a qualquer país que comprar petróleo ou gás da Venezuela.
Enquanto isso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue em viagem pelo Japão, onde participa de diversas reuniões.
Índices futuros dos EUA operam sem força
Segundo dia de julgamento na Primeira Turma do STF tem cobertura do InfoMoney em Brasília; veja as últimas notícias. Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta de 0,10%, S&P500 tinha valorização 0,03% e Nasdaq Futuro caía 0,02%.
De volta ao cenário nacional, o Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 8,758 bilhões em fevereiro, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 3,28% do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de US$ 9,104 bilhões em fevereiro.
O dólar à vista caía 0,11%, aos R$ 5,702 na compra e R$ 5,703 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,14%, aos 5.715 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, acompanhando os ganhos de Wall Street devido às expectativas de que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem ser mais brandas do que o esperado anteriormente.
Os preços do petróleo sobem devido a preocupações com a oferta mais restrita depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas contra países que importam petróleo e gás da Venezuela e depois que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram mais do que o esperado.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, sustentados pela demanda sazonal da commodity, embora os cortes na produção tenham limitado os ganhos.
(Com Reuters)
Felipe Moreira
Júlio Rossato