Reuniões discutem cortes de gastos
As expectativas pelo pacote de medidas fiscais devem se intensificar no início desta semana com reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros nesta segunda-feira. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia sinalizado na semana passada a reunião sobre o pacote de cortes de gastos nos próximos anos, afirmando que a data de anúncio seria decidida a partir deste encontro. Lula terá duas rodadas de reuniões. A primeira está marcada para as 10h com os ministros da Casa Civil, da Fazenda e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, além do secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento. Às 15h30 o compromisso inclui, além desses, diversos outros ministros, incluindo da Defesa, da Educação e da Saúde. No final da sexta-feira, o governo anunciou o bloqueio adicional de 6,04 bilhões de reais do Orçamento federal para 2024, com o objetivo de cumprir a meta de resultado primário estabelecida para o ano.
Investidores trocam ações de tecnologia por outros setores
Investidores em Wall Street seguiram com ímpeto de compra, trocando a exposição em ações de tecnologia para nomes economicamente mais sensíveis do mercado. Isso pode explicar por que os setores industrial e de consumo discricionário lideraram o S&P 500, enquanto a tecnologia da informação e os serviços de comunicação tiveram os piores desempenhos, segundo a CNBC. As ações de pequena capitalização também tiveram um bom desempenho esta semana, com o Russell 2000 subindo mais de 1% na sessão de hoje. “Os investidores estão saindo dos altos escalões anteriores de serviços de comunicação e tecnologia e entrando em outros setores cíclicos de consumo, industriais e financeiros, bem como ações de média e pequena capitalização”, disse à CNBC Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research. “Os impulsionadores continuam sendo o tradicional rali de fim de ano eleitoral, no qual todos os tamanhos, estilos e setores dentro do S&P 1500 subiram de preço”.
Dólar tem terceira alta seguida
O dólar chegou à terceira alta seguida frente ao real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,55%, aos 107,56 pontos. Na semana, a moeda acumulou alta de 0,49%.
Maiores baixas, maiores altas e mais negociadas
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Evolução do IBOV
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Júlio Rossato