Pesquisa da Fenaprevi mostra que 65% dos brasileiros pensam em planejar vida financeira
De acordo com a pesquisa Percepção dos Brasileiros Sobre Proteção e Planejamento da Fenaprevi, oito em cada dez brasileiros afirmam pensar em planejar a vida financeira e a maioria (65%) faz isso com frequência. O levantamento, realizado em setembro de 2024 pelo Instituto DataFolha, mostra uma alta de 7 pontos percentuais acima do registrado na edição do ano de 2023.
Principais obstáculos
Do total de entrevistados, 45% consideraram ‘reduzir as despesas para sobrar renda’ como principal obstáculo para se planejarem financeiramente. Outros 42% mencionaram ter dificuldades para gerar receita suficiente para poupar. Observou-se ainda uma preferência pelo consumo imediato entre grupos mais jovens, de 25 a 44 anos, o que dificulta a criação de uma reserva financeira.
Ações mais recorrentes
Entre as ações mais recorrentes para atingir os objetivos estão trabalhar (30%) e fazer investimentos (22%), sendo que a poupança é o principal. Outros 30% também afirmam poupar ou guardar dinheiro, mas não especificaram de que forma. 76% dos entrevistados disseram ter metas, sendo 51% deles com objetivos estabelecidos para os próximos 10 anos.
Gastos supérfluos
Neste ano, a pesquisa apurou ainda que quatro em cada dez (38%) entrevistados pagam por algum serviço de streaming. Um quarto (25%) costuma jogar, participar de jogos de azar ou fazer apostas online. Apenas 10% dos entrevistados que não possuem seguro de vida e têm gastos com supérfluos, streamings e/ ou jogos consideram esses gastos mais importantes que contratar um seguro de vida.
Falta de consciência financeira
Para Franco, indica falta de consciência e educação financeira, e cabe a todos se dedicarem a ampliar esse conhecimento, desde o mercado segurador até os próprios indivíduos, passando por governo e empresas empregadoras. Segundo Meirelles, é necessário mudar a visão de longo prazo e melhorar a comunicação com o público, desenvolvendo canais de comunicação e venda para dialogar com o Brasil que nunca precisou tanto ter proteção que previdência privada e seguros podem oferecer.
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Júlio Rossato